Coité: muita comoção marcou sepultamento de professora

Dione morreu no sábado (19) em decorrência de hepatite. Informações que a mesma apresentou problemas de saúde depois de ter sido picada por um inseto.

A professora Dione da Silva Ferreira, 31 anos, (completados no dia 09 de junho), foi sepultada na manhã deste domingo (20) no cemitério de Conceição do Coité, na presença de uma grande multidão, de modo especial pessoas ligadas aos movimentos pasotorais da igreja cátólica inclusive de outros municípios e centenas de professores.

O sofrrimento dos amigos e parentes era visivel, mas o momento de grande comoção e que provocou tristeza nos presentes foi o momento que o caixão já havia descido a sepultura e surgiu o seu único filho de oito anos, com um ramalhete de flores para se despedir, o garotinho olhou aquela cena que marcará para sempre sua vida de forma concentrada, mas ao seu redor as pessoas choravam bastante o que o fez cair aos prantos, sendo carregado no colo e retirado do local.

Morte da professora

A educadora morreu de choque séptico após passar mal na sexta-feira (11) e ser encaminhada para a emergência do Hospital Couto Maia, em Salvador, onde permaneceu por oito dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), vindo a falecer ás 16h de sábado (19).

Segundo a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), o choque séptico é um estágio avançado de inflamação generalizada que se dá como resposta a uma infecção no organismo. No caso da professora, de acordo com familiares, ela sentia fortes dores abdominais, náuseas, vômitos e febre, que a fez ficar internada por quinze dias (alternados) no Hospital Regional de Conceição do Coité, submetida a exames em laboratórios na cidade de Feira de Santana e, por último, internada no Hospital Couto Maia, no Bairro do Bonfim, em Salvador.

De acordo com a tia da vitima, Cecília Ferreira, Dione Silva não tinha história de cirrose hepática (hepatite) e começou a queixar ao acordar na manhã do sábado de Aleluia (03 de abril), dizendo que tinha sido picada por um inseto durante a noite e coçava bastante o local da possível picada.

"Essa queixa permaneceu por mais de vintes dias, até que a situação foi se agravando e foram feitos muitos exames. Ao longo do tempo ela foi ficando debilitada, inchando bastante e por último, o médico conhecido por Dr. Matias recomendou, depois de vê os últimos exames, que fosse levada as presas para o Hospital Couto", contou Cecília a equipe do CN.

Ela chegou ao hospital já em estado de choque séptico, com insuficiência respiratória e disfunção circulatória e passou a respirar por aparelhos.

Bem relacionada - A professora Dione Silva era bem relacionada na comunidade. Filha do líder comunitário e agricultor familiar, José da Silva Ferreira, conhecido por Dequinha, que faleceu há dois anos, ela lecionava na Escola Municipal João Paulo Fragoso e trabalhava como coordenadora pedagógica na Escola particular, Divino Mestre. Também fazia parte do movimento Concílio de Cristandade, movimento da Igreja Católica.

O corpo foi velado no auditório da Escola Divino Mestre.

Por: Valdemí de Assis / fotos: Raimundo

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