MP denuncia trio por morte de Clayton Leão

O Ministério Público da Bahia entendeu que a morte do titular da Delegacia de Camaçari, Clayton Leão Chaves, registrada dia 26 de maio, na Estrada da Cascalheira, foi sim um latrocínio consumado, apesar de nada ter sido levado.

Em nota oficial divulgada ontem, o MP esclareceu que a posição foi tomada após aprofundada análise dos autos do inquérito policial que apurou as circunstância da morte, entendendo como correta a apuração do crime cujo inquérito estava sendo presidido pelo delegado Cleandro Pimenta.

“Restou evidenciado que os acusados já nominados pela imprensa praticaram três sucessivos roubos e o latrocínio de que foi vítima o delegado, em razão de ter sido este reconhecido pelo autor dos disparos, quando da abordagem”, diz a nota.

De acordo com a denúncia de autoria das promotoras de Justiça Advany Figueredo e Karyne Macedo Lima, os acusados, Rinaldo Valença de Lima, conhecido como “Ronaldo ou Caído”, Edson dos Santos Cortes, o “Inha”, e Magno de Menezes dos Santos, no último dia 26 de maio, teriam interceptado o veículo do delegado titular de Camaçari, Clayton Leão Chaves, para lhe roubarem o bem. A ação dos denunciados ocorreu em sequência a três outros furtos efetuados por eles também na manhã daquele dia.

EMPOSSADO - O novo titular da delegacia de Camaçari, Nilton Borba de Souza, foi empossado na manhã de ontem. Borba era lotado no Departamento de Crimes Contra o Patrimônio, tendo coordenado a Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos, e o Grupo Visão Noturna. Atuou também na Coordenação de Operações Especiais e foi titular das delegacias de Nilo Peçanha e São Felipe.Tribuna da Bahia

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