Militares avistaram discos voadores na Barra da Tijuca

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Militar fotografou o Ovni na Barra e enviou o registro aos superiores | Foto: Reprodução

Rio - ‘Parecia um DC-3, só que voava lateralmente.” Foi assim que um militar classificou objeto voador que avistou na Barra da Tijuca, em documento reservado que a Aeronáutica vem liberando aos poucos para consulta pública. Comparando o que via ao avião de passageiros DC-3, o militar traçou com nanquim o movimento a que assistiu e o fotografou. Entregou tudo às autoridades aeronáuticas, que durante 52 anos mantiveram o relato guardado em seus arquivos, com o carimbo ‘reservado’.

É esse material que começou a ser discretamente entregue ao Arquivo Nacional há um ano e meio e que, a partir desta semana, por meio de portaria assinada pelo comandante da Força Aérea, brigadeiro Juniti Saito, será liberado com regularidade. A partir de agora não virão apenas relatos antigos, mas também registros recentes de avistamentos feitos por pilotos, controladores e demais usuários do sistema de controle do espaço aéreo.

O registro do estranho disco que sobrevoou a Barra da Tijuca em 1952 integra agora o acervo ‘Objeto Voador Não-Identificado’ (Ovni) da unidade do Arquivo Nacional em Brasília. Por anos ficou guardado no Rio, no Centro de Documentação e Histórico da Força Aérea (Cendoc), no Campo dos Afonsos, também na Zona Oeste do Rio. Nesse arquivo reservado, recebeu a classificação “Envelope 02 1971”.

São ao todo nove fotos, sete desenhos em nanquim e quatro figuras desenhadas sobre a reconstituição do que a Força Aérea chamou de ‘Caso Barra da Tijuca, ano de 1952’.

Documento

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Em outro documento, este de 1971, há relato sobre aparição de Ovni na cidade mineira de Varginha. O registro é atribuído a um “informante” da FAB.

Ele relata as famosas aparições de Ovnis sobre Varginha e seu deslocamento para a cidade vizinha de Três Corações. Lá permaneceu, segundo o documento liberado pela Força Aérea, “pairado sobre a ESA (Escola de Sargentos das Armas), do Exército, onde também alguns militares teriam testemunhado o fato”.

O registro foi levado a sério. Recebeu encaminhamento para o Estado-Maior da Aeronáutica e o comando de Zona Aérea. Recebeu carimbo de ‘reservado’ e observação alertando aos destinatários serem eles responsáveis pelo sigilo do documento.

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