Segundo a polícia, ao ser questionado sobre o fato, Siwesley confirmou que o documento é falso e afirmou ter uma certidão de óbito válida, mas não deu mais detalhes de seu envolvimento na quadrilha.
A 56ª DP iniciou o monitoramento do crime a partir de trabalho sobre falsos óbitos em Nova Iguaçu e adjacências. De acordo com os policiais, Siwesley trabalhava em uma empresa de viagens, turismo e câmbio, e seus patrões, com o contador da empresa, o colocaram como dono da empresa. Depois, com ajuda de médicos e falsários, conseguiram criar uma certidão de óbito para Siwesley, de modo a livrarem os golpistas da empresa. O cartório de São Gonçalo que lavrou o óbito também está sendo investigado.
No mês passado, o EXTRA publicou a série de reportagens "O Livro dos Mortos", mostrando como fraudadores do INSS, com a ajuda de um médico, falsificaram registros de óbito de pelo menos cinco pessoas. Num dos casos, o nome de um morto foi usado para registrar um falso óbito.
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