A segunda audiência de instrução do caso do menino de 3 anos que teve 33 objetos perfurantes inseridos no corpo pelo ex-padrasto, Roberto Carlos Magalhães, movimenta nesta quinta-feira, 2, o fórum professor Nestor Duarte, em Ibotirama. O caso foi descoberto em dezembro do ano passado, quando ele confessou a intenção de matar a criança.
A audiência, que começou por volta das 10h da manhã, não tem hora para terminar, conforme o juiz substituto da vara crime de Ibotirama, Oclei Alves da Silva. No total, ele deve ouvir 12 testemunhas, sendo oito de acusação e quatro de defesa.
Segundo o juiz, como o laudo do hospital de Custódia da Secretaria de Segurança Pública da Bahia não foi suficientemete esclarecedor, deixando margem para diferentes interpretações sobre a sanidade mental de Roberto Carlos, um novo laudo mais conclusivo foi solicitado, mas ainda não há data para chegar à cidade.
A expectativa da promotoria, que tem à frente as promotoras Aline Cotrim Lima e Dilamara Freire Neves, é que novas audiências de instrução sejam necessárias, considerando que nem todas as testemunhas foram convidadas a prestar depoimentos.
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