Presos 2 acusados de participar do atentado na Parada Gay de Barra do Pojuca


Dois acusados de matar Francisco Gabriel dos Santos, de 26 anos, durante a parada gay da cidade de Barra de Pojuca (41 km de Salvador) no último final de semana, foram presos e apresentados pela polícia nesta sexta-feira, 24, na sede da Secretaria de Segurança Pública da Bahia(SSP/BA).

Manoel Messias de Souza Batista, apelidado de Royal, é acusado de dar a ordem de execução, enquanto o policial militar André Francisco Fernades de Jesus, da 59ª Companhia Independente (CIPM/Abrantes), aparece como o condutor do carro modelo Hillux, usado no homicídio.

“Gabriel era integrante de um grupo rival ao de Royal, que também estava no carro no momento do assassinato”, afirmou o delegado responsável pela investigação, Geraldo Adolfo Barreto Nascimento.

Segundo informações do secretário de segurança pública, César Nunes, Royal foi intimado a prestar depoimento na quinta-feira, e quando se apresentou foi preso por força de um mandado de prisão temporária. “Ele não sabia que tinha prisão decretada pela Justiça”, afirmou o secretário.

Já o policial militar foi detido na segunda-feira, ao se apresentar na 59ª CIPM. “Ele agora está recolhido ao Batalhão de Choque da polícia, em Lauro de Freitas”, disse Nunes.

Crime – Antes de matar Francisco Gabriel, os bandidos dispararam tiros na multidão. Foram atingidos Joselito Bonfim dos Santos (no ombro), Adailton Pereira da Cruz, 25, (no pé esquerdo); Cleiton de Jesus Santos, 24, (também no pé esquerdo); Felipe Freitas Figueiredo, 15, (na perna direita); Alessandra dos Santos Neto, 26, (no glúteo); Cátia da Luz Conceição; Luiza Pereira de Souza 53; Rui Silva Dantas, (no abdômen) e Joana Angélica Santos.

Os sobreviventes foram socorridos por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e passam bem.

Outro homicídio que aconteceu no dia seguinte ao atentado na parada gay foi atribuído aos dois acusados. O mototaxista Edmarcos Pereira da Silva, 26 anos apareceu morto e o delegado acredita que tenha sido uma represália pela morte de Gabriel.

“O mototaxista era investigado pelo envolvimento com o comércio ilícito”, explicou o delegado. Outros dois envolvidos na guerra do tráfico na região estão sendo procurados pela polícia.

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