“Nossa revolta é porque essas pessoas continuam a derrubar os postes na tentativa de ter água para os plantios. A solução não é esta e toda a comunidade sofre com esses atos de vandalismo”, afirma a moradora Elis Cristina Conceição Santos. Para resolver o problema da falta de energia, o morador Martinho Romualdo da Silva sugeriu à Coelba o desligamento das bombas d’água durante os finais de semana e à noite e a ligação da rede 13.8 desativada, segundo ele, há quase cinco anos.
Já a moradora de Goiabeira II, Maria Gonçalves de Oliveira, afirma que o movimento vai continuar. “Fechamos escolas e o posto de saúde e vamos permanecer assim até que as autoridades tomem uma providência”, prometeu. Há ameaças até de não permitir que as urnas eletrônicas sejam instaladas nos povoados para a eleição de outubro.
Vandalismo - Os 16 postes estão caídos ao longo de 2 km de estrada. Eles tiveram a sua base quebrada por marretas. Os cabos de aço que dão sustentação ao equipamento foram cortados. A energia foi desativada assim que os postes foram derrubados e os fios de eletricidade estão a 1,5 metro do chão, numa área de fácil acesso.
O caso é considerado grave pela Coelba e várias queixas já foram prestadas na Polícia Civil que está investigando o caso. Dezoito postes foram derrubados no último dia 21. Quando a equipe de manutenção ia finalizar o trabalho de religamento, identificou outros postes demolidos. O prejuízo já ultrapassa o valor de R$ 100 mil
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