O delegado de Itagimirim (a 597 km de Salvador, no extremo sul da Bahia), Eridelson de Sousa Bastos, declarou nesta quinta-feira, 2, que o vereador Israel Batista Pinheiro (PMDB), 49, alvejado com um tiro na garganta de revólver calibre 38 na noite da última terça-feira, estava marcado para morrer.
O fato ocorreu por volta das 21h de terça-feira, instantes após ocorrer, na residência do vereador, reunião da coordenação de campanha de uma candidata a deputada estadual da região. Três homens encapuzados invadiram a casa e foram em busca do parlamentar, que estava no banheiro. Israel Batista disse que os bandidos queriam dinheiro, porém não encontraram nada, deram apenas um tiro nele e foram embora.
“Não acreditamos na hipótese de assalto, já que não foi levado nada do vereador. O objetivo de quem esteve lá foi matá-lo”, afirmou o delegado, informando depois que tem pistas dos bandidos. “Temos certeza que quem fez isso foram pessoas da cidade e já estamos no encalço de alguns, para verificar se as suspeitas se confirmam”, explicou. Segundo ele, já foram feitos levantamentos periciais na casa do parlamentar.
Ainda de acordo com o delegado, os bandidos estavam a pé. A casa do vereador fica em um sítio, próximo à cidade. “Eles perguntaram a todo tempo onde estava o dinheiro. E como eu disse que não tinha, um deles mandou me matar. Depois do tiro, eu me fingi de morto e eles acharam que tinham me matado”, contou o vereador, que já está em casa e será ouvido nesta sexta-feira, 3, pelo delegado Eridelson. “Não tenho inimigos na cidade e nem ando brigando com ninguém. As discussões políticas são normais”, contou.ATARDE
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