Tem início a partir desta quarta-feira, 20, pela manhã, em Salvador, o julgamento dos seis responsáveis pela explosão de uma fábrica clandestina de fogos de artifício ocorrida em 11 de dezembro de 1998 em Santo Antônio de Jesus. O incidente que vitimou 64 trabalhadores com idade entre 10 e 91 anos e deixou sequelas em outras seis.
A incapacidade das autoridades brasileiras de punir os responsáveis e fiscalizar a produção, que ainda continua da mesma forma na cidade, colocou o Brasil na condição de réu perante a Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Serão julgados o empresário Osvaldo Prazeres Bastos, dono da fábrica; seus filhos Mário Fróes Prazeres Bastos, Ana Cláudia Almeida Reis Bastos, Helenice Fróes Bastos Lírio, Adriana Fróes Bastos de Cerqueira e Berenice Prazeres Bastos da Silva; além de dois gerentes: Elísio de Santana Brito e Raimundo da Conceição Alves.
A promotoria denuncia cada um deles por homicídio doloso, informou a promotora Isabel Adelaide
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