SERRA DA CARNAIBA: caçadores de esmeraldas mantem vivo o sonho de se tornar milionario

O repórter João Batista Ferreira, ladeado por dois garimpeiros, no interior de uma mina em Serra de Carnaíba

"Quijilas", nome dado a quem aproveita os restos do garimpo. Geralmente são crianças, mulheres ou idosos

Garimpeiro trabalhando no fundo de um gruna sob temperatura escaldante

Na semana em que o mundo parou para ver o resgate de 33 mineiros em Copiapó, no Chile, o site Noticia Livre visitou Carnaíba: a Terra das Esmeraldas.

Durante um dia, eu, João Batista Ferreira, convivi lado a lado com os garimpeiros.

Descoberto 1963, o garimpo de Serrana da Carnaíba continua sendo um lugar de cobiça e aventura, e o sonho de ficar milionário da noite para o dia continua vivo. Em cada “corte”, local onde se realiza o garimpo, a esperança de encontrar o veio das esmeraldas, mantém homens e mulheres trabalhando 24 horas.

Para chegar até o local onde trabalham os garimpeiros, utilizei um carretel, guincho usado para alçar e descer pessoas e material até o fundo das minas. Preso por um “cavalo”, espécie de cinta confeccionada com borracha, pude chegar até o fundo de uma gruna, com 135 metros de profundidade, e ver de perto o trabalho dos garimpeiros.

Lá embaixo, a temperatura é escaldante, beirando uns 40 graus. Os trabalhadores manipulam dinamite, respiram fuligem o tempo todo, e estão sujeitos a desabamentos. O risco de morrer é real, mas pode compensar: dois gramas de esmeralda de boa qualidade podem ser vendidos por até 5 mil dólares.

Maiores informações sobre a vida dos “caçadores de esmeraldas” e o dia-a-dia em Serra da Carnaíba, no município de Pindobaçu, leia na edição do próximo sábado do jornal Tribuna Regiona.www.noticialivre.com/

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