O soldado da Polícia Militar Ajadilson Lima de Brito, 44 anos, e o guarda municipal de Salvador Everton Cerqueira dos Santos, 28, foram executados a tiros, por volta de 11h40 desta quinta-feira, 30, na Praça Martiniano Maia, próximo à Prefeitura de Lauro de Freitas (Grande Salvador).
Investigadores da delegacia local (23ª CP) disseram trabalhar com a hipótese de o duplo homicídio ter sido cometido em decorrência de um acerto de contas. Eles se baseiam nos antecedentes do militar, conhecido como Pato Rouco, que respondia à acusação de assassinato e a inquérito por outros delitos.
Relatos de testemunhas indicam que as vítimas estavam à sombra de uma árvore, quando foram abordadas por dois desconhecidos que chegaram em uma motocicleta vermelha. Em circunstâncias ainda não esclarecidas, os assassinos abriram fogo contra Brito e Santos, alvejando-os na cabeça. Os dois morreram no local. Os atiradores fugiram na motocicleta e estariam acompanhados de outros criminosos, a bordo de um Ford Ecosport prata, também de acordo com testemunhas. Os investigadores apuraram que Brito e Santos se conheciam do bairro de Castelo Branco, em Salvador, onde moravam.
Fora de serviço – Em nota, a PM divulgou que Brito foi afastado temporariamente da função de policial em 2008, após ser julgado pela junta médica em decorrência de problemas psicológicos. No mesmo ano, o soldado foi preso por acusação de homicídio, permanecendo sob custódia no Batalhão de Choque até dezembro de 2009, quando foi solto por ordem judicial. Em maio deste ano, foi julgado definitivamente incapaz de exercer a função de policial.
Também em comunicado oficial, a Guarda Municipal de Salvador (GMS) informou que Santos trabalhava no Posto de Saúde da Boca da Mata, na região de Cajazeiras, em Salvador, e que não estava de serviço quando foi morto.
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