- Eram quatro ou cinco. Um deles estava com fuzil. Mandaram que eu saísse do meu Fiat. Ainda tentei fazê-los desisitir, alegando que o carro era meu instrumento de trabalho. Mas não adiantou. Um deles apenas gritou: "Avisa lá que é do Borel". Logo depois, queimaram meu carro.
Assista às imagens dos carros incendiados
O mecânico Wagner Villas Boas, de 45 anos, seguia atrás de José Augusto, com seu Monza. Ele contou que um dos bandidos pensou que fosse policial.
- Ele gritava: "É polícia!". Eu neguei e saltei do carrro. Fui pegar a carteira no bolso para mostrar meus documentos e um dos bandidos apontou a pistola para mim. Ouvi quando ele engatilhou a arma e pensei que ia morrer. Minha sorte foi que outro bandido já havia incendiado meu carro e o que estava na minha frente se assustou com uma labareda. Aproveitei esse momento para fugir - disse.
Wagner também ouviu um dos bandidos dizendo que era do Borel. Para ele, o ataque desta segunda e os demais registrados durante o último fim de semana são um recado dos criminosos para as autoridades:
- Eles estão mostrando que foram tirados do morro, mas estão no asfalto. Foi depois das UPPs que começou esse terror.
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