O advogado do goleiro Bruno, Ércio Quaresma, acusou nesta quarta-feira o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da Polícia Civil de Minas Gerais, de ter exigido R$ 2 milhões para não indiciar o atleta no inquérito que investigou o assassinato de Eliza Samudio. Segundo Quaresma, o pedido de propina teria sido feito ao ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, um dos nove acusados da morte de Eliza.
Indagado pelo EXTRA sobre o motivo do suposto pedido do delegado não ter sido revelado anteriormente, Quaresma foi irônico:
- Só agora que os réus estão sendo ouvidos em juízo. Aqui, ao contrário da polícia, não tem quarto escuro, sacola na cabeça, ameaças...Preferi esperar o caso chegar à Justiça, até para garantir a segurança dos meus clientes. Pelo menos aqui (na Justiça) não tem tortura. Não dá para torturar ninguém na frente de 50 jornalistas - disparou Quaresma, que acompanhao depoimento de Sérgio Rosa Sales, primo de Bruno, no fórum de Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
O delegado Edson Moreira ainda não foi localizado pelo EXTRA para comentar as declarações de Ércio Quaresma.
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