Atualizada em 22/11/2010 às 5h58 - Salvo raríssimas exceções - possíveis de se contar nos dedos de uma só mão - o exercício da medicina no município está entregue a uma confraria de mercenários sem nenhum compromisso com a preservação da vida ou com a ética médica. Recorrer a um deles em momento de emergência é entregar o paciente à própria sorte, principalmente quando o moribundo é desprovido de posses financeiras que permitam ao açougueiro de plantão a possibilidade de subtrair alguns honorários carimbados com o timbre da morte.
A medicina, nobre arte de salvar vidas, é vilipendiada pelo mau-caratismo de empresários da saúde e dos capachos plantonistas da politicagem reinante no município. Decide-se quem vive e quem morre pela opção política, pelo sobrenome ou pelo volume da conta bancária. Há anos Jacobina está entregue a essa marginália de jaleco branco. Ou os médicos dignos levantam a voz contra o atual estado do setor de saúde no município, ou entrarão para a história como covardes, passivos e coniventes.
São remotas as chances de sobreviver nas mãos dos “renomados” médicos jacobinenses. Discípulos de Josef Mengele, há muito esqueceram o “Juramento de Hipócrates”. Hipócritas que são, juram por mais cifras. “O cifrão nosso de cada dia, nos dai hoje” é a oração da medicina jacobinense, que afronta com a sua imoralidade os preceitos humanitários e cristãos, atentando contra a dignidade das pessoas em nome da fortuna e dos privilégios do capitalismo.
Médicos de Jacobina, sejam honestos: Rasguem seus diplomas, cuspam sobre o Juramento!
Jailton Britto (Xiita)
Nota da Redação: a direção deste site assina embaixo. Se a saúde pública visa o lucro e não o bem-comum, então estamos fadados ao total fracasso. Acorda, Jacobina! Diante do caos, precisamos lutar por uma Jacobina cidadã.www.brasilc.com/
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