O dia 28 de novembro de 2010 entrará para a história do Brasil. Foi neste dia, um belo domingo de primavera, com sol escaldante, que se resgatou a dignidade de quatrocentas mil pessoas que viviam aterrorizadas sob o domínio de marginais, e onde o nenhum órgão do governo se atrevia a chegar perto.
Os bandidos que dominavam o Complexo de favelas do Alemão, foram dias antes, motivo de risos e piadas. A fuga em desespero dos bandidos, caindo ao correr, mostrada ao vivo pelas Tvs, quando da invasão pelas forças militares e policiais na Vila Cruzeiro, era a prova cabal de que aqueles bestalhões comandados por um Zé Mané, devidamente encarcerado, existiam até aquele momento, não pela multidão de pseudo doentes, que fazem uso de drogas e financiam o narcotráfico, mas pela complacência de governos populistas que os criaram e os protegeram, com a anuência de falsos defensores dos direitos humanos e suas Ongs financiadas pelo dinheiro público.
Ninguém, nem mesmo o mais experiente policial acreditava que isto seria possível. Estudos dos vários órgãos de Inteligência sempre apontavam para uma batalha sem precedentes, com centenas de mortos. Mas como isto foi possível? Em poucas horas o reduto da maior quadrilha do Rio de Janeiro ser esfacelado? A resposta é simples: Apareceu um Cabra-Macho.
Cabra-Macho é um termo de origem nordestina, e significa que o sujeito tem disposição, é valente. Se existe um problema, e tem que ser resolvido, vamos em frente. Um Cabra-Macho precisa de outros que o ajude, e aqui não foi diferente.
Adivinharam de quem estou falando? Ele mesmo, o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral. Para tomar a decisão de invadir a Vila Cruzeiro, colocando os bandidos em debandada, e logo em seguida dando um ultimato aos que se escondiam no Complexo do Alemão, e em não sendo atendido, ordenar o ataque, precisa ser muito macho. Uma decisão desta para um político com uma longa carreira pela frente, não é nada fácil.
Desta feita, diferentemente de outras vezes, o atual governador ouviu seus auxiliares na área, e com certeza lá não estava nenhum ólogo a dar pitaco. Estavam profissionais que entram para a história da segurança publica, pelo profissionalismo, pelo conhecimento técnico, pela firmeza em seus respectivos comandos, pelo empenho e dedicação ao povo do Rio de Janeiro. Dr. José Mariano Beltrame, Secretário de Segurança, Dr. Alan Turnowski, Chefe da Polícia Civil, Coronel Mário Sérgio, meus parabéns. Todos os policiais e militares que participaram da tomada do Complexo do Alemão no dia 28 de novembro de 2010, vão um dia poder dizer com orgulho: Eu estive lá.www.extraglobo.com
0 Comentários