O secretário de Segurança Pública, César Nunes, e o delegado-chefe da Polícia Civil, Joselito Bispo, apresentaram no final da manhã desta quinta-feira, 16, na 28ª Delegacia, o resultado do inquérito policial que investigou a morte do garoto Joel da Conceição Castro, de 10 anos — morto dentro de casa na madrugada do dia 22 de novembro, no Nordeste de Amaralina. A conclusão é o que o tiro que atingiu a cabeça do menino partiu do policial militar Eraldo Menezes e que não houve troca de tiros. No local, foram encontrados apenas estojos de projéteis dos policiais militares da 40ª CIPM.
Na perícia, foram comparados o projétil alojado na cabeça de Joel com o estojo encontrado no local, o que levou ao nome de Eraldo. Ainda de acordo com a perícia, o garoto foi atingido por apenas um tiro. O inquérito foi enviado ao Ministério Público, que dará prosseguimento às investigações.
Eraldo e os outros nove policiais estão afastados do serviço, até a conclusão do julgamento. Dois deles, soldados Leonardo e Santana, foram identificados pelo pai da criança, Joel Castro, e estão sendo indiciados por omissão de socorro.
Os familiares e amigos do garoto realizarão uma homenagem em 27 de dezembro, dia em que ele completaria 11 anos. A homenagem será feita no Nordeste de Amaralina.
O caso - Joel da Conceição Castro, 10 anos, foi alvejado no rosto por volta da meia-noite de segunda-feira, 22. O garoto chegou a ser levado para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e faleceu duas horas depois.
Em janeiro deste ano, o pequeno Joel participou, ao lado do pai, de um vídeo institucional da Bahiatursa (Empresa de Turismo da Bahia). Ironia do destino, na peça publicitária, a criança revela a vontade de se tornar mestre de capoeira como o pai.
0 Comentários