SYDNEY - Milhares de pessoas festejam nesta sexta-feira a chegada de 2011, às vezes enfrentando temporais, inundações e calor, como na Oceania, ou as tempestades de neve nos Estados Unidos. Mas, devido às diferenças de horário, muita gente já recebeu o Ano Novo. Sydney foi a primeira grande cidade a estourar o champagne.
Os primeiros a deixar 2010 foram os moradores de Kiribati, pequena ilha do Pacífico que virou a página de 2010 às 08H00. Os muito religiosos 6.000 membros desta comunidade insular receberam 2011 nas igrejas.
O clima foi mais festivo na Austrália, apesar de os preparativos terem sido perturbados por inundações sem precedentes no nordeste do país. Em Sydney, milhares de pessoas foram até os portos para assistir ao show de fogos de artifício, que chegou ao auge em Harbour Bridge.
Na Ásia, o espetáculo na baía de Hong Kong reuniu 400.000 pessoas, ao mesmo tempo em que milhões de japoneses se dirigiram a templos xintoístas para "se purificarem". Apesar de o Novo Ano chinês começar em fevereiro, chineses, indianos e vietnamitas não deixaram a animação de lado.
Na Europa, após uma onda de frio que espalhou o caos, mais de 250.000 pessoas estão sendo esperadas em Londres, nas margens do Tâmisa, para ouvir o Big Ben marcar os últimos segundos do ano. Milhões de pessoas se aglomeram no Coliseu de Roma, ou no portão de Brandeburgo, em Berlim, e nos Champs-Elysées, em Paris.
A pequena república báltica da Estônia vai comemorar 2011 mudando de moeda, renunciando à coroa estoniana para se tornar o 17º país a adotar a moeda única europeia, o euro, que vem se dando mal nos últimos tempos.
Em Nova York, após a passagem de uma meganevasca, milhares de pessoas estão sendo aguardadas em Times Square. O centro dos Estados Unidos, do Novo México a Minnesota (norte), estava ainda sob a neve.
Em Mumbai, a capital econômica indiana, as autoridades deram sinal verde a populares para celebrarem até cansar, apesar das informações do serviço de inteligência sobre riscos de atentados.
Mumbai foi palco, em novembro de 2008, de sangrentos atentados islamitas que visaram sítios emblemáticos, como um restaurante turístico e um hotel de luxo. No total, 166 pessoas morreram. As comemorações em barcos na baía de Mumbai foram, no entanto, proibidas, pelo terceiro ano consecutivo
0 Comentários