Apontado pela polícia como um dos autores dos assassinatos das estudantes Janaína Cristina Brito Conceição, 16 anos, e Gabriela Alves Nunes, 13, que foram decapitadas no dia 18 de novembro, Vítor Santos de Almeida, conhecido como Branco, 26, não poderá mais apresentar a versão dele para o brutal duplo homicídio.
Na última sexta-feira, 10, Branco acabou morto a tiros durante operação de investigadores da Delegacia de Tóxicos e Entorpecentes (DTE), na Ilha de Itaparica. Marcos de Souza Reis, conhecido como Bruxo, de 26 anos, que estava com Branco, também morreu.
Segundo o delegado Daniel Pinheiro, titular da DTE, a dupla se encontrava em um sobrado e teria respondido com tiros ao cerco policial – que teve reforço de militares da 5ª Companhia Independente da PM (Vera Cruz). Baleados, Branco e Marcos foram levados ao Hospital Geral de Itaparica, mas não resistiram.
Dois revólveres de calibre 38, usados por eles na resistência à voz de prisão, foram apreendidos. O delegado relatou que, por volta de 11h, uma denúncia chegou à DTE com informações sobre o paradeiro de Branco. “Ficamos sabendo que ele estava reunido com mais sete criminosos, todos planejando cometer uma chacina no povoado de Conceição (vizinho a Jiribatuba)”, revelou.
Rivais - Segundo Pinheiro, os alvos da matança seriam rivais de Marcos, que deixou o Presídio de Salvador em 5 de outubro, beneficiado com liberdade provisória concedida pela Vara Crime de Nazaré das Farinhas, no Recôncavo, onde ele respondia a processo por formação de quadrilha.
“Branco fugiu para a ilha e lá já estava se unindo a outros bandidos para cometer mais crimes”, frisou o delegado. Branco era considerado um dos líderes do tráfico de drogas em Nova Divineia, comunidade do bairro IAPI em que as adolescentes foram mortas. Os demais acusados do delito já identificados são Adriano Silva Nunes, Jarbas Cristiano Chaves de Souza (ambos já presos), Alex Santos e Silva, o Lequinho, e Risovaldo Hora da Costa, o Riso (os dois últimos ainda em liberdade).
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