O petroleiro aposentado Edson dos Santos Menezes, 59 anos, morreu ao reagir contra três assaltantes que tentaram roubar seu Fiat Siena JSW-2831, na manhã deste sábado, 23, na porta de casa, no Condomínio Petromar, bairro de Stella Maris. Um dos bandidos acabou sendo morto a tiros por um policial militar morador do local, mas os dois comparsas fugiram.
O crime comoveu moradores do condomínio, que reclamaram dos constantes assaltos e da falta de policiamento no local. Enquanto uma equipe do Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizava a perícia na cena do crime, uma moradora de prenome Ana chegou pedindo ajuda aos agentes, dizendo que ladrões armados tinham acabado de roubar seu carro numa rua a duas quadras.
Conhecido no bairro como Manguito, Edson foi morto pelos bandidos por volta das 6h30, na escada de acesso a sua casa, na Rua Euler de Pereira Cardoso. Três assaltantes a bordo de um Volkswagen Voyage renderam Marcelo Menezes, filho do petroleiro, na porta da residência e o obrigaram a entrar em casa, para entregar a chave do Siena, estacionado na porta.
Edson percebeu que o filho estava sendo assaltado e reagiu, atirando contra os bandidos, que já estavam dentro de sua casa. Um dos criminosos foi baleado, mas Edson também foi atingido por dois tiros. Dois assaltantes fugiram no Voyage, deixando para trás o comparsa baleado.
Cambaleando, o criminoso fugiu andando e, 500 metros depois, tentou roubar o Uno placa NTF-8412, pertencente ao argentino Alejandro Marcelo Castro, proprietário de uma loja de animais do bairro. Um policial militar residente no condomínio (não teve o nome revelado) percebeu o assalto e reagiu, baleando o bandido na cabeça.
Um PM conhecido como Paim recolheu o revólver calibre 38 que estava em poder do bandido e entregou à 12ª Delegacia (Itapuã). A arma tinha uma munição deflagrada e cinco intactas. O delegado Jorge Braz Ferreira Coutinho, plantonista da delegacia, responsável pelas investigações, solicitou perícia e remoção dos corpos ao Departamento de Polícia Técnica (DPT).Uma equipe do DPT realizou a perícia nas duas cenas de crime: na escada onde Edson estava caído e na calçada onde caiu morto o bandido. Na residência do petroleiro, peritos encontraram um projetil e na rua acharam cápsulas de bala. Porém não localizaram a arma usada por Edson, que já foi tenente no Exército
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