Ronaldinho Gaúcho mantém indefinição sobre seu futuro

Ao lado do vice-presidente do Milan, jogador garantiu em coletiva que não definiu onde vai jogar
Ao lado do vice-presidente do Milan, jogador garantiu em coletiva que não definiu onde vai jogar

A esperada entrevista coletiva de Ronaldinho Gaúcho na tarde desta quinta-feira, no Rio, não acabou com a novela que envolve o futuro do astro. Ele explicou que, por enquanto, conseguiu apenas a liberação do Milan para negociar a sua volta ao futebol brasileiro e garantiu que ainda não definiu qual clube escolherá para jogar.

"Ainda não tem nada definido. O importante é que chegamos a um acordo com o Milan, estou livre para dar continuidade à minha vida aqui no Brasil", afirmou Ronaldinho. "A etapa mais difícil era convencer o Milan de que queríamos retornar para o Brasil. Hoje começo realmente a projetar o clube e o futuro do Ronaldo", disse o irmão e empresário do jogador, Assis.

Presente na entrevista coletiva, Adriano Galliani, vice-presidente do Milan, lamentou o desejo de Ronaldinho de deixar o clube, mas explicou que ele está liberado para voltar ao futebol brasileiro - o contrato, no entanto, ainda não foi rescindido. O dirigente italiano contou também que continuará no Brasil até a definição do caso.

Palmeiras, Flamengo e Grêmio já fizeram propostas oficiais para Assis - um possível interesse do Corinthians foi desmentido pelo empresário. Mas ele garantiu que ainda não fechou contrato com ninguém e nem deu prazo para definir o negócio, lembrando que a decisão sobre o futuro de Ronaldinho será tomada em conjunto com o Milan.

Perguntado se tinha preferência por algum dos interessados, Ronaldinho tratou de elogiar os três clubes. "O Palmeiras tem o Felipão e tenho muitos amigos lá. O Grêmio é na minha cidade. E o Flamengo é o Flamengo, com toda a sua torcida. É difícil tomar essa decisão", revelou o jogador de 30 anos, sem dar pistas sobre qual será sua escolha.

Ronaldinho explicou, no entanto, que o seu retorno ao futebol brasileiro está diretamente ao projeto de defender a seleção na disputa da Copa do Mundo de 2014. "Eu sonhava em voltar ao Brasil. Todo mundo visa a Copa e eu gostaria de estar aqui", avisou o jogador, que passou os últimos 10 anos da carreira jogando na Europa (PSG, Barcelona e Milan).

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