Pelo menos 400 políticos baianos do PT com mandato ou cargo de confiança vão ajudar o partido a abocanhar R$3,6 milhões este ano, recursos referentes ao dízimo a que são obrigados a pagar. A arrecadação revela que houve aumento de 700% no faturamento da legenda desde que os petistas chegaram ao poder em 2002, com a vitória do então presidente Luís Inácio Lula da Silva.
O número de petistas baianos que têm o dízimo retirado em conta inclui 13 deputados estaduais, 12 federais, seis vereadores de Salvador, 49 vice-prefeitos e 69 prefeitos que exercem mandato. Entres os que desembolsam mensalmente a contribuição, estão o governador Jaques Wagner e senador Walter Pinheiro e os deputados Nelson Pelegrino, Valmir Assunção. Sem contar os parlamentares de cidades do interior e os que possuem cargos de confiança no primeiro e segundo escalão do governo.
A contribuição partidária, que é alvo de críticas e ações do Tribunal Superior Eleitoral, é cobrada em folha de pagamento, e varia de 2% a 20% do que recebem os políticos com mandato ou que exercem cargo de confiança.
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