Rio - A chefe de Polícia Civil, delegada Martha Rocha, mandou corrigir um ‘erro de publicação’ cometido no Boletim Informativo (BI) do órgão, anteontem, e que vinha causando mal-estar dentro da instituição. Isto porque suas duas auxiliares diretas, a comissária Suely Gusso Elias e a inspetora Paula de Albuquerque Santos, que passaram a trabalhar no 12º andar do prédio da Chefia, haviam sido lotadas na Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), na qual todos os policiais têm direito a uma gratificação de R$ 1,5 mil por mês.
A medida era muito comum em cargos administrativos desde gestões anteriores, para remunerar melhor os principais auxiliares dos chefes de Polícia.
Durante toda a quarta-feira, um novo BI não foi publicado, criando ainda mais expectativa em torno das nomeações. Martha chegou a ir à Core para uma reunião, mas nada foi anunciado. Só no fim da tarde de ontem veio a explicação, junto com o boletim 041.
REPUBLICAÇÃO
Os nomes das duas servidoras de confiança da chefe vieram com um asterisco ao lado e a explicação: “republicado por incorreção no original, publicado no B.I. nº 040 de 01.03.2011”. Suely foi transferida para a subchefia administrativa, enquanto Paula foi para a Assessoria Técnico-Administrativa.
Por meio de sua assessoria de comunicação, a delegada afirmou que tudo não passou de um erro na publicação. Quando esteve à frente da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM), ao longo da gestão de Allan Turnowski, Suely estava lotada na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam-Centro), que tem gratificação de R$ 850. O DIA esteve na unidade: “Ela era lotada aqui, mas ficava na DPAM”, explicou uma atendente. Se estivesse lotada na DPAM, a comissária não teria direito a bônus no salário. Como vai acontecer
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