Briga entre vizinhos acaba com morte em Vila Isabel

POLICIA EM AÇÃO

Pedreiro chegou ferido à delegacia / Foto: Thiago Lontra

Uma discussão entre vizinhos, na tarde deste domingo, terminou com a morte de uma mulher na Rua Conselheiro Paranaguá, em Vila Isabel. O pedreiro Luiz Cinquini Neto, de 40 anos, disparou seis tiros contra Fabiana Santana, de 26 anos — um deles atingiu a cabeça e os outros, o tórax. Ela foi levada para o Hospital do Andaraí, mas já chegou à unidade sem vida. Segundo Vera Lucia Ribeiro, de 49 anos, esposa de Luiz, Fabiana era viciada em drogas e incomodava a família há muito tempo.

— Ela dizia que ele (meu marido) era frouxo, burro, xingava ele toda vez que passava no nosso portão — contou Vera que, há cerca de um mês, registrou queixa na polícia contra Fabiana que, segundo ela, tentou invadir sua casa.

Por volta das 16h, segundo Vera, o marido estava bebendo na porta de casa, quando Fabiana passou, mexeu com ele e os dois discutiram. Revoltado, Luiz entrou em casa, pegou a arma — um revólver calibre 38 — e desceu a rua atrás de Fabiana, que foi alvejada pelas costas.

— Ele entrou em casa, pegou a arma e desceu a rua atrás dela. Eu estava em casa fazendo comida, quando ouvi os tiros. Acordei, hoje, com um mau pressentimento. Ele errou. Não vou dizer que não errou. Mas ele aturava desaforo dela há muito tempo — desabafou Vera.

Ao chegar à 19ª DP (Tijuca), onde o caso foi registrado, Luiz foi recebido aos berros pela filha, de apenas 9 anos. A criança ficou muito abalada ao ver o pai ensanguentado e algemado, e precisou ser acalmada por sua mãe e por policiais. Logo em seguida, a esposa de Luiz desmaiou e foi atendida por profissionais do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu).

Segundo o comandante do 6º BPM (Tijuca), capitão Anderson Castro, após os disparos contra Fabiana, Luiz fugiu, mas foi capturado e preso em flagrante na Rua Teodoro da Silva, em Vila Isabel. Ele ainda tentou sacar a arma, mas caiu com o rosto no chão e foi imobilizado por policiais. Ferido, foi levado para o Hospital do Andaraí. O caso, agora, está com a Divisão de Homicídios (DH).extra.globo.com

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