Atualizada em 7/4/2011 11h55 - Segundo informações da jornalista Tamara Leal, hoje, por telefone, ao programa Show de Notícias, da Rádio Jaraguar, três vereadores do município de Caém - Louro de Mô, preso no Junco, em Jacobina, Ronaldo Oliveira e Jonas Pereira, o "JP" - e quatro executores da região da região de Piabas estão presos desde a madrugada na delegacia de polícia de Jacobina sob acusação de terem participado da morte do vereador João de Quinho, do povoado de Piabas, que havia sido eleito presidente da Câmara, no ano passado.
A força-tarefa da polícia apurou três motivações do crime: pessoal, financeira e política. O crime foi cometido por Dante, segundo a polícia, com o uso de uma espingarda.
Trabalharam na operação as polícias Civil e Militar, além de cinco delegados.
O coordenador da 16ª Coorpin, Élvio Brandão, afirmou, em entrevista coletiva à Imprensa, agora há cinco minutos, que o assassinato de João de Quinho foi em função de jogo de interesse por terras e poder, e, através de provas e declarações, foi solicitada à Justiça a prisão preventiva dos acusados, com apoio do major Sérgio Moisés, policiais militares e civis.
Com base nas provas apresentadas pela polícia, a Justiça decretou a prisão preventiva dos três edis caenenses e de mais quatro supostos pistoleiros, antes da fuga para São Paulo que estaria sendo planejada.
De acordo com informações, o valor do pagamento seria de R$ 5.000,00 acertado durante sessão na Câmara. "Eles juntaram a fome com a vontade de comer, pois os quatro executores já queriam matar João de Quinho e, com o incentivo financeiro, fizeram o serviço antes da posse do novo presidente da Câmara, João de Quinho", explicou Élvio Brandão.
O imbróglio é tão grande que, antes mesmo da posse, a eleição havia sido anulada pelos vereadores, inconformados com a derrota do grupo da situação.
Desde que chegou a Jacobina há três meses, o coordenador Élvio Brandão e os policiais trataram do crime em diversas reuniões, em que as informações da comunidade foram muitos importantes. "Chegamos a fazer até duas reuniões por semana para tratar desse caso", disse.
Segundo o coordenador Brandão, Louro de Mô seria o mentor intelectual da morte de João de Quinho, pois, além de serem rivais na região de Piabas, havia uma demanda pela posse de uma propriedade rural de interesse dos quatro supostos executores do crime.
Outro motivo que teria incentivado o crime seria a eleição de João de Quinho para presidente da Câmara de Vereadores de Caém, cuja posse iria significar perda de poder para o grupo de Louro de Mô e dos dois outros vereadores que teriam participado do homicídio.
Veja como foi o crime
Caém: Vereador João de Quinho é morto a tiros no interior de Capim Grosso
Dois homens em uma moto, armados, assassinaram, hoje, dia 1º de dezembro, com vários tiros o vereador eleito presidente da Câmara de Vereadores de Caém, João Souza dos Reis, 45 anos, conhecido como João de Quinho (foto). Segundo informações o mesmo teria dado entrada no hospital da cidade de Capim Grosso já sem vida. João de Quinho havia se deslocado pra uma localidade denominada Várzea Comprida, no município de Capim Grosso para efetuar a compra de animais, ao chegar a determinada localidade foi surpreendido por dois homens que efetuaram os disparos e fugiram.
As policias Civil e Militar do município já esta investigando o fato. Até o momento não a informações sobre autoria e motivação do crime. João era esposo da ex-vereadora Maria, estava no seu terceiro mandato pelo PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) e tinha como atividade secundária a comercialização de carnes naquela região, onde trabalhava com sua família. A população do município de Caém está de luto e pede justiça. Com informações do Espaço Aberto
1 Comentários
Parabéns p a policia de Jacobina por ter desvendado esse crime , de um homem tão horado...
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