Em uma rápida ação de policiais militares da 41ª Companhia Independente (Federação), Paulo Henrique Ribeiro da Silva, 33 anos, e Victor Pierre Ferreira Santos, 19, foram presos em flagrante no momento em que saqueavam os passageiros de um micro-ônibus da empresa BTU, às 12h30 deste domingo, 8.
A bordo de uma viatura, os militares interceptaram o coletivo na Avenida Cardeal da Silva, Federação. Eles haviam sido acionados por um policial civil que, de folga, quase embarca no coletivo, no ponto em frente ao cemitério Campo Santo – ele desistiu por ter percebido a ação.
Segundo o tenente Pereira Filho, no comando da guarnição PM, os assaltantes renderam-se assim que o motorista do coletivo parou diante da viatura. “Os dois viram que não teriam como escapar ou resistir e já desembarcaram dispensando a arma e deitando-se no chão”, relatou o tenente, que estava acompanhado de três soldados.
Os bandidos já haviam colocado em uma mochila R$ 560, dois relógios e oito celulares, que tomaram de alguns passageiros – pelo menos 20 estavam a bordo. Tudo foi recuperado e devolvido às vítimas. “Os dois eram bem agressivos. Ficavam chamando os passageiros de miseráveis e desgraçados”, contou um comerciante, sem revelar sua identidade.
Passagens - Paulo e Victor foram conduzidos à base do Grupo Especial de Repressão a Roubos a Coletivos (Gerrc) e autuados em flagrante por roubo qualificado pela delegada Patrícia Crisóstomo – Paulo ainda vai responder também por porte ilegal de arma (um revólver calibre 38).
Ele admitiu ter cometido outros quatro roubos a ônibus nos últimos dez dias, na mesma região em que foi preso neste domingo. “Só assalto ônibus executivo. Não roubo ‘buzu’ de sofredor. Ia dar tudo certo, mas um desgraçado me entregou”, alardeou.
A delegada disse acreditar que a dupla tem envolvimento em um número maior de delitos. “Pelo menos oito assaltos naquela área podem ser atribuídos a eles”, reforçou.
Victor esteve preso em março, por porte ilegal de arma. Já Paulo responde a dois inquéritos e um processo – por roubo e homicídio. “Foi um elemento com quem eu tinha uma rixa”, alegou
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