Polícia apresenta acusado de ser "Maníaco do Banheiro Químico"

Gilson Teles de Almeida, de 28 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira, 2
Gilson Teles de Almeida, de 28 anos, foi preso na manhã desta segunda-feira, 2

A polícia apresentou na manhã desta terça-feira, 3, Gilson Teles de Almeida, de 28 anos, acusado de ser o “Maníaco do Banheiro Químico”, que estuprou uma jovem de 19 anos e outra de 29, no mês de março, em banheiros químicos localizados na região da Cidade Baixa.

A prisão aconteceu na manhã desta segunda-feira, 2, na 3ª CP (Bonfim), que investigava os casos. Gilson foi reconhecido por uma das vítimas na última terça-feira, 26, quando uma mulher, que passava de ônibus pelo Comércio, o avistou. Ela comunicou à delegacia, que realizou diligências na região e conseguiu prendê-lo no dia seguinte.

No entanto, o pedido de prisão preventiva foi negado pelo juiz da 6ª Vara, Arlindo Alves dos Santos Junior, que disse que não havia materialidade. Além da mulher que o identificou, uma outra vítima reconheceu Gilson como sendo o agressor.

O acusado teria prestado depoimento ainda na quarta-feira, 27, e negado o crime. Após a investigação na ficha do acusado, a delegada titular da 3ª CP, Vânia Nunes, afirmou que foram encontradas passagens pela polícia em 2007, por roubo, e em outra ocasião, por porte de arma.

Com o pedido de prisão temporária liberado pelo juiz, Gilson foi preso na manhã de ontem. Segundo a polícia, ele é morador de rua da região do Mercado Modelo, nas imediações onde aconteceram os crimes – em 17 e 29 de março – e estava, no momento da prisão, com a mesma camisa que vestia em um dos crimes.

Em depoimento, Gilson negou que tenha cometido os estupros e afirmou ainda que é casado e tem uma filha de um ano e quatro meses. Ele alega que foi reconhecido pelo retrato falado e que a vítima estava nervosa e que “reconheceu o primeiro que ela achou parecido”.

Ele reconheceu que é usuário de maconha, mas a polícia acredita que também usava crack, já que foi encontrado com um cachimbo. “Jamais praticaria um crime desses. Tenho irmã, tenho sobrinha, sou trabalhador. Fiquei sabendo do que estava acontecendo e me juntei com outros moradores de rua para ver se eles pegavam o cara. Agora me encontro nessa situação e só Deus sabe o que vai acontecer”, disse o acusado, que também afirmou temer pela vida na prisão.

O acusado será levado para uma cadeia em Salvador, já que não há vaga na 3ª CP. A polícia tem prazo de 30 dias para concluir o inquérito e encaminhá-lo à Justiça. De acordo com a delegada Vânia Nunes, estão sendo aguardados os resultados dos exames de lesão corporal das vítimas e a comparação do DNA. Os resultados devem sair em cinco dias

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