Levante a mão quem nunca desejou achar uma mina de ouro e ficar rico. Se o sonho parece distante demais, trabalhar no setor da mineração é uma realidade cada vez mais próxima dos baianos.
Até 2015, o setor prevê a criação de pelo menos 6.480 vagas na operação de minas na Bahia, em dez empreendimentos que já estão em fase de implementação, de acordo com protocolos assinados com o governo do Estado.
São vagas para profissionais com 1º e 2º graus completos para os cargos de operadores de equipamentos, com salários que variam de R$ 1 mil a R$ 2 mil, além dos técnicos, com remuneração entre R$ 2 mil e R$ 4 mil. Para nível superior, a maior oferta é para engenheiros e geólogos, com rendimentos que ultrapassam R$ 7 mil.
Se levada em consideração a estatística do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que prevê a criação de 13 empregos indiretos para cada direto, os números podem chegar a mais de 83 mil postos de trabalho no interior do Estado, em municípios como Jaguaquara, Uranidi, Ilhéus, Caetité, Maracás e Santaluz, dentre outros.
Aquecimento - Os números são possíveis graças ao forte reaquecimento da demanda mundial por matérias-primas após a crise de 2008.
Por conta disso, o Ibram anunciou inclusive um novo recorde de investimentos para o setor no Brasil. Os números que eram de U$ 64,8 bilhões (R$ 101 bilhões) entre 2011 e 2015 subiram US$ 68,5 bilhões (R$ 106,8 bilhões) para o mesmo período.
De acordo com a Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração do Estado (SICM), a Bahia deve responder por mais de 10% deste total, com investimento de R$ 12,6 bilhões nos próximos quatro anos.Fonte atarde
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