São Domingos: Caso mobiliza entidades do Estado e contra a tortura


A morte do ajudante de pedreiro Sidinei de Santana Rocha, de 26 anos, gerou reações de gestores estaduais da área policial e da defesa de direitos humanos. O deputado estadual Yulo Oiticica, da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, também cobra a apuração do caso, assim como os integrantes da organização não governamental Tortura Nunca Mais.

O diretor do Departamento de Polícia do Interior (Depin), Edenir de Macedo Cerqueira, disse na quarta-feira, 6, que todos os procedimentos cabíveis foram adotados para apurar as denúncias – com a abertura de dois inquéritos (administrativo e criminal).

O secretário da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Almiro Sena, informou que a pasta enviará ofício para a Secretaria da Segurança Pública para pedir que se verifiquem as responsabilidades. Já o promotor Thomaz Raimundo Brito, do Ministério Público do Estado, disse que vai acompanhar as investigações e aguardar a finalização do inquérito para tomar posição.

O grupo Tortura Nunca Mais refuta a ideia de suicídio no caso de Sidinei, baseando-se na declaração de óbito divulgada na quarta-feira (6).

O presidente do grupo, Joviniano Neto, o tipo das lesões nos rins e costelas da vítima configura tortura. “A defesa do policial civil é um escárnio e é derrubada pelo atestado de óbito”, afirmou Joviniano, também membro do Comitê de Enfrentamento à Tortura para onde levará o caso.


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