O Ministério Público pediu a condenação de dois policiais e outras quatro pessoas acusadas de envolvimento em quadrilha armada. Em março deste ano, uma ação do grupo foi flagrada pela polícia, o que resultou numa troca de tiros que provocou a morte do policial Valmir Borges Gomes, que também faria parte da quadrilha.
De acordo com o MP, Antônio Dante Barbosa Ferreira e Jurandir do Amor Divino Desidério integravam um grupo organizado armado que atuava há mais de um ano em Salvador. Dante foi denunciado ainda por concussão - que é a exigência de vantagem indevida de terceiros, e resistência qualificada. Outras duas pessoas se fizeram passar por policiais, sendo assim acusadas ainda de usurpação de função pública.
O promotor Ramires Tyrone Carvalho quer a condenação das funcionárias visto que o grupo agia contra pessoas que, em seu entendimento, estariam descumprindo a lei. As vítimas da quadrilha eram forçadas a fazer pagamentos ao bando, que se apresentava como policiais, sob a ameaça de serem conduzidos à delegacia, caso se recusassem.
Se forem condenados, a pena para resistência qualificada vai de 1 a 3 anos de reclusão. Por concussão, cada um dos denunciados pode pegar de 2 a 8 anos de reclusão. E por usurpação de função pública, a pena varia de 3 meses a 2 anos de detenção.
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