De acordo com informações divulgadas pelo "RJ TV", os três policiais serão transferidos a pedido do Ministério Público. Os nomes das unidades, que abrigarão os presos, não foram revelados. A transferência poderá ocorrer ainda hoje. No entanto, os três PMs deverão ficar em unidades separadas, a fim de não manter contato uns com os outros.
O EXTRA procurou a advogada Alzira de Castro Garcia Dias, que defende os policiais, para comentar o caso. Por duas vezes o repórter tentou falar com a advogada, mas uma mulher que se identificou como sua secretária disse que ela estava em uma reunião. Até o fim da noite, ela não havia retornado as ligações.
Patrícia Acioli foi assassinada, na noite do dia 11 de agosto, quando chegava em casa, em Piratininga, Niterói, na Região Metropolitana do Rio. Ela teria sido seguida, durante 40 minutos, por homens que estavam em uma motocicleta.
Próximo ao bairro, onde a juíza morava, o veículo ultrapassou o carro da magistrada e seguiu em direção as proximidades do condomínio, onde reside Patrícia Lourival Acioli.
Laudo da perícia técnica, feito por peritos do Instituto Carlos Éboli, revelou que Patrícia foi atingida pelos primeiros disparos de pistola 40, quando reduziu a velocidade do carro, a fim de abrir o portão da garagem de sua residência.
Segundo o laudo, o atirador se escondeu atrás de alguns veículos, estacionados em frente à residência da magistrada e próximos a um terreno baldio.
O mesmo homem também teria feito disparos de pistola calibre 45. O laudo não esclarece se outra pessoa teria feito disparos de calibre 38, que também atingiram a juíza, ou se os tiros foram disparados pelo primeiro atirador.
De acordo com laudo de necropsia, pelo menos seis projeteis foram retirados do corpo da magistrada.
Ao todo, Patrícia Acioli levou 21 tiros. Os disparos acertaram o pescoço, o peito e os braços da vítima.
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