A cada ano, 3,7 milhões de crianças morrem em seu primeiro mês de vida, e cerca de 340 mil mulheres falecem durante o parto
Bill Gates, que é favorável a que todos os bilionários doem dinheiro para obras beneficentes
A universidade disse em comunicado que Melinda Gates recebeu o prêmio em nome dos dois filantropos durante uma cerimônia na Faculdade Bloomberg de Saúde Pública da instituição.
"Foi um privilégio trabalhar com a Johns Hopkins na última década. Bill e eu nos sentimos honrados de receber este prêmio de um parceiro tão respeitado pela Fundação", disse Melinda Gates no comunicado, ao se referir à Fundação que leva o nome do casal.
"Johns Hopkins foi um líder atrás do progresso da saúde das mulheres e crianças. Graças a seu inovador enfoque e perseverança, milhões de vidas foram salvas no mundo todo", asseverou.
Durante a cerimônia, a universidade anunciou o lançamento do Centro para a Saúde Maternal e Neonatal, voltado para os países em vias de desenvolvimento, onde persiste o problema de morte prematura de parturientes e recém-nascidos.
A cada ano, 3,7 milhões de crianças morrem em seu primeiro mês de vida, e cerca de 340 mil mulheres falecem durante o parto. Quase todas as mortes ocorrem nos países subdesenvolvidos, assinalou o comunicado.
Com uma fortuna de US$ 59 bilhões, Bill Gates é considerado o homem mais rico dos EUA, segundo a revista "Forbes", que além disso o qualificou como o "ser humano mais magnânimo da terra".
Bill Gates já doou US$ 28 bilhões para a luta contra doenças como a pólio e a malária, é também o segundo homem mais rico do planeta, segundo essa mesma publicação.
É o primeiro ano em que a Universidade Johns Hopkins outorga esse prêmio, aproveitando o 50º aniversário do Departamento de Saúde Internacional da instituição, considerado o maior do mundo.
Em prol de promover melhoras na área de saúde pública no mundo todo, o Departamento apoiou o desenvolvimento e disseminação de vacinas, programas de pesquisa da diarreia e da pneumonia, de prevenção da aids, assim como programas de saúde nos países pobres, entre outros projetos. EFE
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