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Acidente na BR-116 deixa dois mortos

Um acidente envolvendo um caminhão e um veículo de passeio deixou duas pessoas mortas na manhã deste sábado,10, na BR -116, na altura do km 316, próximo ao município de Araci, situado a 211 km de Salvador.

De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal, José Alisson Ailson Moura dos Santos, de 29 anos, e Maria da Lua Junqueira Moura, de 62 anos, que estavam num veículo modelo Gol, colidiram frontalmente com um caminhão, e morreram no local.

Já o motorista do caminhão, foi encaminhado para a delegacia do município de Serrinha para prestar depoimento.


Ativistas do movimento LGBT veem falta de politização na Parada GAY

A ativista Vida Bruno afirma que falta incentivo por parte dos setores governamentais
A ativista Vida Bruno afirma que falta incentivo por parte dos setores governamentais

>>Parada Gay altera tráfego neste domingo

Embora a Parada Gay de Salvador reúna um número expressivo de adeptos em suas edições – na primeira, em 2001, 15 mil pessoas foram às ruas do Centro; este ano, é esperado neste domingo, 11, um milhão – militantes do movimento LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) lamentam o desconhecimento ideológico de boa parte do público.

“Muita gente só enxerga o cunho da festa, mas a Parada Gay vai muito além disso. A gente observa a falta de politização, tem gente que sequer sabe o sentido. Falta uma formação política, crítica e ideológica nessas pessoas”, critica Joaquina Lacerda, professora aposentada do Instituto de Geociências da Universidade Federal da Bahia (Ufba) e fundadora da ONG Estação Cultural Expogeo, que há 21 anos milita no combate ao preconceito.

Para a doutoranda em ciências políticas pelo Programa Eiffel, da França, e ativista Vida Bruno, há uma lacuna que está relacionada à falta de incentivo por parte dos setores governamentais.

“Nosso movimento é muito novo e muitas pessoas estão sob a insígnia do medo de se manifestar publicamente. A consciência política vem de uma base que é a educação, e, para atingirmos esse nível de militância, o Estado e o País têm que se comprometer em fazer esse debate em sala de aula, como fizeram com as mulheres, os índios e os negros. Isso vai fortalecer o nosso movimento”, salienta a pesquisadora.
Homogobia.

O antropólogo, professor titular da Ufba e fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott, reforça que “quase todos os homossexuais sofrem de uma doença chamada homogobia internalizada”, denominada pela psicanálise de egodistonia – quando o indivíduo não está sintonizado com a sua essência existencial.

A homogobia, segundo Mott, justificaria a presença de simpatizantes nas paradas gays porque “muitos homossexuais ainda estão presos no armário. Por isso, a presença dos heterossexuais e simpatizantes é um fator importantíssimo para quebrar o preconceito e para demonstrar solidariedade e respeito às minorias sexuais”.

Luiz Mott destaca que a manifestação é o lado cor de rosa do universo gay. “É apenas um dia em que os jovens homossexuais podem andar de mãos dadas e se beijar em público porque no resto do ano predomina o vermelho e o sangue”, frisa.

Veja a programação

11 horas - Concentração na Praça do Campo Grande, no Centro da cidade

12 horas - Shows no palco do Campo Grande com 12 apresentações de transformistas e cinco bandas. A cover da cantora Ivete Sangalo, Scarlat Cabochard, fará um show no palco interpretando parte do show gravado pela cantora no Madison Square Garden, em Nova Iorque. Em seguida, o transformista Tony fará uma apresentação interpretando a personagem Michele Lorem

15 horas - Abertura oficial da 10ª edição da Parada Gay de Salvador, com discurso do fundador do Grupo Gay da Bahia (GGB), Luiz Mott. A vereadora Léo Kret do Brasil, a ativista lésbica Vida Bruno, o deputado federal Jean Wylys e a delegada Patrícia Nuno, que é madrinha desta edição, também participarão da abertura

15h30 - Após a cerimônia de abertura, que vai durar em média 30 minutos, sete trios elétricos começarão a desfilar no percurso que vai da Avenida Sete de Setembro até a Praça Castro Alves. Os trios retornam pela Rua Carlos Gomes e encerram no antigo Hotel Tropical da Bahia

20 horas - Termina o percurso dos trios. Já as atividades do palco devem ser concluídas por volta das 21 horas, de acordo com a organização do evento. No encerramento, haverá falas de lideranças gays do Estado da Bahia e de outros estados brasileiros

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