Wagner minimiza relação entre de James Correia e Paulo Sérgio Cavalcanti


Logo após a cerimônia de hasteamento das bandeiras, no desfile de 7 de setembro, o governador Jaques Wagner concedeu uma rápida entrevista coletiva à imprensa. Primeiro, ele falou sobre o sentimento de civilidade. “É um dia realmente especial. Um momento de saldar os heróis da independência que, com certeza, remete ao nosso 2 de julho”.

Em seguida, ao ser questionado pela reportagem do Bocão News, o governador minimizou a relação entre o secretário estadual de Indústria e Comércio, James Correia e o executivo da Sasil, Paulo Sérgio Cavalcanti, preso na Operação Alquimia, da Polícia Federal.

“Ligação entre os dois? (riso) Eles são amigos. A defesa feita pelo secretário foi pelo fato da empresa ter um papel importante na economia do estado. Nada além disso. Eu trabalho com a presunção da inocência. Portanto, é preciso aguardar o final das investigações”, rebateu o petista com certo grau de desconforto.

Wagner também confirmou que está junto com os demais governadores que trabalham pela criação de um novo imposto nos moldes da antiga CPMF. “A Saúde no Brasil é sub-financiada, nenhum país do mundo oferece uma cobertura tão ampla, desde a vacinação até o transplante. Quem mais sente na pele a falta de uma distribuição eficiente são os estados. Acho que é necessária uma nova contribuição solidária para que os governos recuperem os recursos perdidos”.

Depois, Wagner revelou que ainda não sabe se vai o sancionar ou vetar o projeto, aprovado na Assembleia Legislativa, que privatiza os cartórios. “Posso tomar essa decisão até o próximo dia 16. Mas, tenho ouvidos as duas partes, que são poderes soberanos, e acho que defino isso amanhã antes de viajar”. – Wagner embarca para Portugal, onde se reúne com empresários, depois passa uma semana, por lá, de “férias”.

Por fim, o governador reafirma que pretende processar o deputado estadual Targino Machado (PSC) que o chamou de “canalha”. “Já pedi para providenciarem isso. A liberdade concedida nos votos não pode respaldar a falta de educação. Não vou bater boca, mas acho que na política não há espaço para agredir ninguém”, concluiu.

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