Foi enterrado na tarde de ontem, o
estudante de 15 anos que morreu ao ser baleado por um colega durante um
jogo conhecido como “roleta-russa”. Alanderson Conceição da Silva foi
baleado no peito por um disparo efetuado por um colega da mesma idade.
O crime ocorreu na tarde da última quinta-feira, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas. Alanderson ainda foi socorrido por colegas e levado para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiu aos ferimentos. O menor responsável pelo disparo se apresentou na manhã de ontem.
O sepultamento ocorreu no cemitério de Portão, com a presença de amigos e familiares. Inconformados, os parentes da vítima lamentaram a perda e pediram justiça para o caso. A “brincadeira” perigosa consiste utilizar uma arma com apenas uma munição. Quem estiver de posse do revólver mira nos colegas ao lado e atira três vezes até que a munição seja deflagrada.
Segundo informações da polícia, Alanderson participava da aula na Colégio Estadual Kléber Pacheco, quando teria sido convidado pelo atirador, que estuda na Escola Estadual Pedro Sá, a participar da brincadeira, em um matagal ao lado do colégio. “Fiquei sabendo que ele tinha sido baleado no peito, mas não soube como.
Depois me contaram que foi durante roleta-russa com ele e mais três estudantes”, contou Antônio Carlos Abreu, pai do adolescente, durante entrevista a uma emissora de TV local.
Em nota divulgada na tarde de ontem, a Polícia Civil afirmou que em depoimento à delegada plantonista Maria Daniele Souza Monteiro, o garoto autor dos disparos demonstrou arrependimento no ocorrido e disse que apontou a arma do crime, um revólver calibre 38, para o chão e atirou. Segundo ele, a força do disparo levantou a arma e o colega acabou ferido. Após o ocorrido, o menor foi até a casa, pegou algumas roupas e escondeu-se na casa de uma tia em Subaúma, mas foi convencido pelo pai a se apresentar.
Após o depoimento, a delegada lavrou o auto de apreensão do adolescente e o encaminhou ao Ministério Público (MP). De acordo com o menor, a arma usada no crime pertenceria a um traficante da localidade de Pé Preto, que teria entregue a um colega dele para guardar.
A versão apresentada pelo adolescente contradiz a apresentada pelos colegas que testemunharam o fato.
Na manhã de ontem, dois adolescentes prestaram depoimento na 34ª delegacia, Portão, e teriam confirmado a ocorrência da roleta-russa. Um deles ainda contou que antes de atirar, o adolescente teria perguntado. “Querem ver eu matar alguém?”. Ontem, ambas as escolas suspenderam as aulas. Alanderson era considerado bom aluno e de bom relacionamento social.
OUTROS CASOS – Em sete de fevereiro deste ano, o adolescente Wilson dos Santos Teixeira, 17, morreu ao ser baleado na cabeça durante o jogo realizado entre ele e a namorada de 16 anos, grávida de dois meses. O crime ocorreu na casa da vítima, situada no bairro Ogunjá.
Wilson ainda foi socorrido por familiares e levado para o Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. A adolescente assumiu a autoria do disparo e foi indiciada por lesão corporal seguida de morte.
Já em outubro de 2010, na cidade de Itororó, a adolescente Adriane Oliveira Cruzeiro, 17, grávida de sete meses, morreu após disparo efetuado por um homem identificado apenas como Chico. As circunstâncias da morte também foram registradas como roleta-russa.TribunadaBahia
O crime ocorreu na tarde da última quinta-feira, no bairro de Portão, em Lauro de Freitas. Alanderson ainda foi socorrido por colegas e levado para o Hospital Menandro de Faria, mas não resistiu aos ferimentos. O menor responsável pelo disparo se apresentou na manhã de ontem.
O sepultamento ocorreu no cemitério de Portão, com a presença de amigos e familiares. Inconformados, os parentes da vítima lamentaram a perda e pediram justiça para o caso. A “brincadeira” perigosa consiste utilizar uma arma com apenas uma munição. Quem estiver de posse do revólver mira nos colegas ao lado e atira três vezes até que a munição seja deflagrada.
Segundo informações da polícia, Alanderson participava da aula na Colégio Estadual Kléber Pacheco, quando teria sido convidado pelo atirador, que estuda na Escola Estadual Pedro Sá, a participar da brincadeira, em um matagal ao lado do colégio. “Fiquei sabendo que ele tinha sido baleado no peito, mas não soube como.
Depois me contaram que foi durante roleta-russa com ele e mais três estudantes”, contou Antônio Carlos Abreu, pai do adolescente, durante entrevista a uma emissora de TV local.
Em nota divulgada na tarde de ontem, a Polícia Civil afirmou que em depoimento à delegada plantonista Maria Daniele Souza Monteiro, o garoto autor dos disparos demonstrou arrependimento no ocorrido e disse que apontou a arma do crime, um revólver calibre 38, para o chão e atirou. Segundo ele, a força do disparo levantou a arma e o colega acabou ferido. Após o ocorrido, o menor foi até a casa, pegou algumas roupas e escondeu-se na casa de uma tia em Subaúma, mas foi convencido pelo pai a se apresentar.
Após o depoimento, a delegada lavrou o auto de apreensão do adolescente e o encaminhou ao Ministério Público (MP). De acordo com o menor, a arma usada no crime pertenceria a um traficante da localidade de Pé Preto, que teria entregue a um colega dele para guardar.
A versão apresentada pelo adolescente contradiz a apresentada pelos colegas que testemunharam o fato.
Na manhã de ontem, dois adolescentes prestaram depoimento na 34ª delegacia, Portão, e teriam confirmado a ocorrência da roleta-russa. Um deles ainda contou que antes de atirar, o adolescente teria perguntado. “Querem ver eu matar alguém?”. Ontem, ambas as escolas suspenderam as aulas. Alanderson era considerado bom aluno e de bom relacionamento social.
OUTROS CASOS – Em sete de fevereiro deste ano, o adolescente Wilson dos Santos Teixeira, 17, morreu ao ser baleado na cabeça durante o jogo realizado entre ele e a namorada de 16 anos, grávida de dois meses. O crime ocorreu na casa da vítima, situada no bairro Ogunjá.
Wilson ainda foi socorrido por familiares e levado para o Hospital Geral do Estado, mas não resistiu. A adolescente assumiu a autoria do disparo e foi indiciada por lesão corporal seguida de morte.
Já em outubro de 2010, na cidade de Itororó, a adolescente Adriane Oliveira Cruzeiro, 17, grávida de sete meses, morreu após disparo efetuado por um homem identificado apenas como Chico. As circunstâncias da morte também foram registradas como roleta-russa.TribunadaBahia
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