O martelo foi batido em uma
reunião em Brasília, na semana passada, confirmando a implantação da
fábrica chinesa JAC Motors na Bahia, em um terreno
já escolhido no município de Camaçari, num investimento total de R$ 900
milhões, que vai gerar 3,5 mil empregos. O encontro envolveu a
presidente da República, Dilma Rousseff; o governador Jaques Wagner, o
presidente do grupo SHC, Sérgio Habib; e o ministro do Desenvolvimento,
Fernando Pimentel.
O relato da longa negociação – cerca de um ano e meio – foi apresentado na tarde de ontem, em coletiva envolvendo o secretário estadual da Indústria, James Correia; o diretor de Operações das concessionárias, Fábio Costa. Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro também estavam na parada.
Na coletiva, Correia e Costa reconheceram que o projeto da nova planta automotiva – que deve entrar em operação em 2014 – ainda precisa superar uma pendência: a revisão da medida provisória que alterou o IPI para produtos automotivos importados, aumentando a alíquota em 30 pontos percentuais.
O pleito é que quem tem projeto de implementação de fábricas pague a mesma alíquota prevista antes da mudança na importação de insumo. A medida valeria para todos os projetos em implementação no Brasil (Chery, Hyundai, Nissan e JAC).
O secretário estadual, o representante das concessionárias e a assessoria da JAC Motors do Brasil manifestaram uma confiança em 100% de que o governo federal recuará. “Se o governo não fizer a mudança, nós não podemos fazer a fábrica”, sentenciou Sérgio Habib, do grupo SHC e presidente da JAC Motors do Brasil, que será responsável por 80% do investimento no projeto da Bahia.
No dia 4 deste mês, Habib esteve em Brasília, em encontros no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, antes de autorizar o anúncio e o protocolo do projeto da fábrica no MDIC, também ocorrido ontem. “O decreto teve um erro que precisa ser corrigido”, afirmou Correia. “Ele objetiva preservação de empregos e reserva de mercado não preserva emprego”.
“Se não houvesse 100% de confiança no projeto não haveria o anúncio”, raciocina Fábio Costa. A unidade baiana da JAC será a primeira fábrica automotiva no Brasil com controle acionário nacional e a primeira na América Latina vinculada à empresa chinesa. Ainda na coletiva, o secretário falou sobre as negociações com outras montadoras. “O governador tem a política de negociar até o limite do que estabelece o proauto. A Bahia não está perdendo nada. São cinco a seis estados que participam destas negociações”.
O secretário informou que estará em São Paulo na próxima segunda-feira, quando haverá novo anúncio de empresa que se instalará na Bahia. A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração selecionou uma área de 140 milhões de metros quadrados em Camaçari, onde pretende abrigar mais duas a três fábricas automotivas. A área também abrigará o projeto da BASF, que deve ser ampliado de US$ 1,2 para US$ 1,6 bilhão, segundo disse ontem Correia.
O relato da longa negociação – cerca de um ano e meio – foi apresentado na tarde de ontem, em coletiva envolvendo o secretário estadual da Indústria, James Correia; o diretor de Operações das concessionárias, Fábio Costa. Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro também estavam na parada.
Na coletiva, Correia e Costa reconheceram que o projeto da nova planta automotiva – que deve entrar em operação em 2014 – ainda precisa superar uma pendência: a revisão da medida provisória que alterou o IPI para produtos automotivos importados, aumentando a alíquota em 30 pontos percentuais.
O pleito é que quem tem projeto de implementação de fábricas pague a mesma alíquota prevista antes da mudança na importação de insumo. A medida valeria para todos os projetos em implementação no Brasil (Chery, Hyundai, Nissan e JAC).
O secretário estadual, o representante das concessionárias e a assessoria da JAC Motors do Brasil manifestaram uma confiança em 100% de que o governo federal recuará. “Se o governo não fizer a mudança, nós não podemos fazer a fábrica”, sentenciou Sérgio Habib, do grupo SHC e presidente da JAC Motors do Brasil, que será responsável por 80% do investimento no projeto da Bahia.
No dia 4 deste mês, Habib esteve em Brasília, em encontros no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, antes de autorizar o anúncio e o protocolo do projeto da fábrica no MDIC, também ocorrido ontem. “O decreto teve um erro que precisa ser corrigido”, afirmou Correia. “Ele objetiva preservação de empregos e reserva de mercado não preserva emprego”.
“Se não houvesse 100% de confiança no projeto não haveria o anúncio”, raciocina Fábio Costa. A unidade baiana da JAC será a primeira fábrica automotiva no Brasil com controle acionário nacional e a primeira na América Latina vinculada à empresa chinesa. Ainda na coletiva, o secretário falou sobre as negociações com outras montadoras. “O governador tem a política de negociar até o limite do que estabelece o proauto. A Bahia não está perdendo nada. São cinco a seis estados que participam destas negociações”.
O secretário informou que estará em São Paulo na próxima segunda-feira, quando haverá novo anúncio de empresa que se instalará na Bahia. A Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração selecionou uma área de 140 milhões de metros quadrados em Camaçari, onde pretende abrigar mais duas a três fábricas automotivas. A área também abrigará o projeto da BASF, que deve ser ampliado de US$ 1,2 para US$ 1,6 bilhão, segundo disse ontem Correia.
100 mil carros serão produzidos ao ano
A proposta apresentada ontem ao Ministério do Desenvolvimento
confirma o interesse da JAC Motors em implantar uma unidade na Bahia e
detalha a estrutura do empreendimento, com capacidade para produzir 100
mil carros ano, com preço estimado abaixo dos R$ 40 mil. Na planta estão
previstos centro de desenvolvimento de novas tecnologias, centro de
estilo e design, laboratório de controle de emissão de poluente e as
etapa de produção armação de carrocerias, soldagem, pintura e montagem
final.
Segundo Sérgio Habib, um fator decisivo foi o movimento do mercado baiano, onde tem duas concessionárias em Salvador e, conforme Fábio Costa, deverá ter mais duas daqui há um ano, outra na capital e uma Feira de Santana. Presente no país e no estado desde março de 2011, a montadora chinesa tem 2% do share baiano e 1% de mercado na média nacional.
James Correia credita a escolha baiana também às condições de logística. A JAC usará o porto privado que atende à Ford, em Ponta da Laje e que já tinha planos de expansão por causa da ampliação da unidade da montadora americana. O secretário negocia que este investimento seja arcado pelo operador do terminal, o grupo TPC. “É de interesse deles que o porto receba mais carga”.
Segundo Sérgio Habib, um fator decisivo foi o movimento do mercado baiano, onde tem duas concessionárias em Salvador e, conforme Fábio Costa, deverá ter mais duas daqui há um ano, outra na capital e uma Feira de Santana. Presente no país e no estado desde março de 2011, a montadora chinesa tem 2% do share baiano e 1% de mercado na média nacional.
James Correia credita a escolha baiana também às condições de logística. A JAC usará o porto privado que atende à Ford, em Ponta da Laje e que já tinha planos de expansão por causa da ampliação da unidade da montadora americana. O secretário negocia que este investimento seja arcado pelo operador do terminal, o grupo TPC. “É de interesse deles que o porto receba mais carga”.
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