Os bancários prometem intensificar em todo o país, a partir desta semana, a greve deflagrada na última terça-feira (27).
"Queremos quebrar a intransigência dos bancos públicos
e privados", diz Carlos Cordeiro, presidente da Contraf (Confederação
Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeira), filiada à Contraf-CUT
(Central Única dos Trabalhadores).
Amanhã o comando nacional de greve se reúne, em São Paulo, para avaliar
os rumos do movimento. A categoria reclama do "silêncio" da Fenaban
(Federação Nacional dos Bancos). Segundo a Contraf-CUT, a entidade
patronal não manifestou, até agora, intenção de retomar as negociações.
Os trabalhadores entraram em greve após rejeitar a proposta de reajuste
de 8% sobre os salários. De acordo com eles, esse percentual representa
0,56% de aumento real. Os bancários reivindicam reajuste de 12,8%. Esse
percentual representa, destacam, 5% de aumento real mais a inflação do
período.
A categoria quer ainda valorização do piso, maior participação nos
lucros e resultados, abertura de contratações, fim da rotatividade,
combate ao assédio moral, extinção de metas que consideram abusivas,
mais segurança, igualdade de oportunidades e melhoria do atendimento aos clientes.
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