Funcionários dos Correios, bancos e Ifba fazem manifestação

Os profissionais pedem aumento salarial e melhorias das condições de trabalho
Os profissionais pedem aumento salarial e melhorias das condições de trabalho
Cerca de 60 bancários e funcionários dos Correios, além de professores e estudantes do Instituto Federal da Bahia (Ifba) realizaram uma manifestação nesta segunda-feira, 3, em Eunápolis, a 643 km de Salvador, no extremo sul da Bahia.
As categorias estão em greve por aumento salarial e melhorias das condições de trabalho. Os grevistas percorreram as principais ruas do centro da cidade, com faixas e cartazes, gritando “trabalhador unido jamais será vencido”.
Na frente de cada agência bancária foi feita uma parada para discursos. Questionam os altos investimentos que o governo federal está fazendo para a realização da Copa do Mundo de 2014, em contraste com a defasagem salarial deles.
Os bancários, informa o sindicalista Nelson Michelena, querem reajuste de 12,8% e elevação do piso salarial de R$ 1.250 para R$ 2.241. Segundo ele, no extremo sul da Bahia, onde há 58 agências bancárias, a adesão à greve foi de 85%.
Já o sindicalista Jairo Edson Santos disse que os carteiros e atendentes querem que os Correios deem um aumento linear de R$ 200, a ser pago a partir da data-base de 1º de agosto, ou incorporação de abono de R$ 800 ao salário total.
Os Correios, por sua vez, propõem aumento de R$ 80, a partir de janeiro de 2012, e abono imediato de R$ 500. “Não podemos ficar do jeito que estamos, e, além disso, o quadro de funcionários está defasado, precisando do dobro que está hoje”, falou.
Atualmente, em Eunápolis, são 25 carteiros. “Não temos como dar conta de tudo e é por isso que as correspondências demoram de ser entregues”, disse, informando depois que a categoria pede que o piso de R$ 807 vá para R$ 1.635.
Já os professores do Ifba, parados desde o dia 3 de agosto, conseguiram do governo federal um reajuste de 4%, o que fez 40 dos 228 campi do Brasil voltarem às aulas. Porém, o que eles pedem é 12%. Na Bahia, todos os campi estão parados

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