Novos capítulos referentes ao
orçamento da Assembleia Legislativa têm acirrado os ânimos na Casa.
Depois de tentar reenviar funcionários que atuavam no parlamento para os
órgãos de origem, e arriscar cortes de pontos
dos faltosos, como forma de conter os gastos, o presidente do
Legislativo, deputado Marcelo Nilo (PDT), decidiu endurecer agora na
redução de estrutura para os deputados. Segundo confirmou a assessoria
do presidente, foi suspensa, a partir deste dia 1º, a verba
indenizatória, no valor que chega até R$ 29 mil para cada um e ainda o
ticket-combustível até R$ 6,5 mil.
A motivação seria a falta de recursos, diante da limitação no orçamento que ano passado foi de R$316 milhões e este ano é de R$ 297 milhões. Diante do desequilíbrio nas contas, ele pediu mais recursos ao governador Jaques Wagner (PT), que avalia a questão. No entanto, o próprio governador já sinalizou que poderá negar o pedido pelo fato de o Estado contar no momento com um orçamento apertado. A suspensão do benefício não teria agradado aos parlamentares, que prometem uma reunião com o chefe do Legislativo na segunda-feira.
A verba está prevista numa resolução da própria mesa diretora, sendo um ressarcimento às despesas pagas pelos deputados. Entre os itens da verba estão a aquisição de material, aluguel de escritórios, alocação de softwares, serviços postais, acesso à internet; telefones, consultorias, assessorias, entre outros. Em uma reunião na última quarta-feira, Nilo teria destacado as dificuldades financeiras, porém não teria especificado as contenções.
A maioria dos deputados, ao serem procurados, minimiza o impacto da decisão. O líder do governo, deputado Zé Neto (PT), justificou a conjuntura de crise. “A situação é difícil em todos os estados. O país teve um ajuste fiscal da ordem de R$52 bilhões, refletido na Bahia em R$1 bilhão. Isso será resolvido dentro das condições do Estado. Mas acredito no bom senso do presidente Marcelo e do governador.”, frisou. No entanto, segundo o líder, o momento serve também “de reflexão sobre o tamanho dos gastos e possíveis precauções”.
O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) disse que seu “mandato permanecerá normalmente, exceto as dificuldades de manter alguns trabalhos de comunicação, pagos com a verba”.
A motivação seria a falta de recursos, diante da limitação no orçamento que ano passado foi de R$316 milhões e este ano é de R$ 297 milhões. Diante do desequilíbrio nas contas, ele pediu mais recursos ao governador Jaques Wagner (PT), que avalia a questão. No entanto, o próprio governador já sinalizou que poderá negar o pedido pelo fato de o Estado contar no momento com um orçamento apertado. A suspensão do benefício não teria agradado aos parlamentares, que prometem uma reunião com o chefe do Legislativo na segunda-feira.
A verba está prevista numa resolução da própria mesa diretora, sendo um ressarcimento às despesas pagas pelos deputados. Entre os itens da verba estão a aquisição de material, aluguel de escritórios, alocação de softwares, serviços postais, acesso à internet; telefones, consultorias, assessorias, entre outros. Em uma reunião na última quarta-feira, Nilo teria destacado as dificuldades financeiras, porém não teria especificado as contenções.
A maioria dos deputados, ao serem procurados, minimiza o impacto da decisão. O líder do governo, deputado Zé Neto (PT), justificou a conjuntura de crise. “A situação é difícil em todos os estados. O país teve um ajuste fiscal da ordem de R$52 bilhões, refletido na Bahia em R$1 bilhão. Isso será resolvido dentro das condições do Estado. Mas acredito no bom senso do presidente Marcelo e do governador.”, frisou. No entanto, segundo o líder, o momento serve também “de reflexão sobre o tamanho dos gastos e possíveis precauções”.
O deputado Álvaro Gomes (PCdoB) disse que seu “mandato permanecerá normalmente, exceto as dificuldades de manter alguns trabalhos de comunicação, pagos com a verba”.
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