Brasil
da cidade de Botuporã, localizada no sudoeste baiano, a 815 km de
Salvador e roubaram coletes à prova de balas e armas utilizadas pelos
vigilantes. A quantidade de coletes e armas roubadas durante a invasão,
registrada por volta das 3h desta quarta-feira, 30, não foi informada.
A polícia continua no local e procura identificar o tipo de material utilizado pelos bandidos para ter acesso ao prédio, se dinamite ou maçarico. Há indícios de tentativa de roubo aos cofres.
Testemunhas informaram à polícia que a ação foi rápida e em menos de 20 minutos os quatro deixaram o local, fugindo em um veículo não identificado. Na fuga, eles espalharam arame farpado e grampos na estrada para retardar a perseguição policial.
Por telefone, o comandante da 46ª Companhia Independente de Polícia
Militar (CIPM), de Livramento de Nossa Senhora, major Jorge Brito
Macedo, informou que nenhuma quantia fora roubada. Segundo ele, todo o
efetivo está mobilizado na procura aos assaltantes, que utilizaram
estradas vicinais para a fuga.
Momentos antes da invasão o grupo cortou a fiação dos sistemas de
telefonia fixa e móvel da cidade. A comunicação ainda não foi
restabelecida, o que dificulta os contatos com membros da segurança
pública em Botuporã e distritos da região.
Maracás – Esta foi a segunda ação criminosa
contra o BB na região Sudoeste em menos de 48 horas. No final da tarde
de segunda-feira, 29, quatro homens sequestraram Mara Rúbia Pereira de
Jesus, gerente da agência de Maracás, a 368 km da capital. A mãe dele, Maria das Graças Pereira, também foi levada.
Ambas só foram libertadas no dia seguinte, após pagamento de resgate,
segundo informado pelo Sindicato dos Bancários de Vitória da Conquista e
Região. A assessoria do banco não confirmou esta informação.
Para a delegada Viviane Rosa, responsável pela investigação do
sequestro-relâmpago em Maracás, a resolução do caso é questão de tempo.
No final da tarde desta terça-feira uma equipe do grupo de repressão a
roubo a instituições financeiras esteve na cidade para trabalhos
periciais na agência bancária.
Em nota, o Sindicato dos Bancários informa que, com todas as
ocorrências, sobe para 108 o número de ataques neste ano. No total, são
83 assaltos e 25 explosões a caixas eletrônicos. O índice é 89,16% maior
do que todo o ano de 2010, quando foram registrados 60 assaltos a
agências bancárias da Bahia.
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