Pedreiro confessa que matou a ex-namorada

Adílson confessou que matou Cristina por não aceitar o fim do namoro
Adílson confessou que matou Cristina por não aceitar o fim do namoro
O pedreiro Adílson da Cruz, de 27 anos, confessou nesta sexta-feira, 24, que matou a ex-namorada Cristina dos Santos Nascimento, 25, dentro do Asilo São Lázaro, no bairro de Jardim Nova Esperança, na última terça, 1º.
Em depoimento, Adílson Cruz afirmou que assassinou a ex-namorada porque ela não quis reatar o relacionamento, desfeito no dia 31 de outubro. O casal conviveu por cinco meses. À tarde, ele foi apresentado à imprensa pela delegada Clelba Regina Teles, do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Cristina se afastou do namorado por ele se tornar agressivo ao questionar ligações telefônicas recebidas de amigos. A jovem foi morta com sete facadas, que atingiram antebraços, costas, pescoço e orelhas. O crime aconteceu na área de estacionamento do asilo São Lázaro, onde trabalhava, desde 2008, como auxiliar de serviços gerais.
Dois dias depois, investigadores do DHPP localizaram Adílson, escondido na casa do irmão, identificado como Daniel da Cruz, no bairro do Lobato (Subúrbio Ferroviário), e o prenderam por força de um mandado de prisão temporária.
Uma das irmãs da vítima declarou à delegada que Adílson procurou Cristina propondo voltar o namoro na noite anterior ao crime. Com o pedido negado, ele teria alimentado o desejo de vingança.
Em depoimento, a irmã de Cristina, que mora nas proximidades do asilo, disse chegou a ver Adílson rondando o São Lázaro, mas não desconfiou da intenção que ele teria de matar sua irmã.
Ainda segundo a delegada, horas antes de cometer o crime, ele vendeu uma TV de 20 polegadas, um fogão, um aparelho de DVD e um botijão de gás a um amigo, alegando que iria morar no interior.
A decisão de vender os bens domésticos um dia antes da morte da servente, segundo a delegada, indica que Adílson, embora negue, premeditou o delito. O pedreiro está custodiado na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR), à disposição da Justiça

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