Os trabalhadores da Petrobras
na Bahia deflagram nesta quarta-feira (16) greve por tempo
indeterminado. Em assembleias em 11 pontos de Salvador, na BR-324 e nas
cidades de Candeias, Pojuca, São Sebastião do Passé e Alagoinhas, os
petroleiros rejeitaram a proposta da empresa de reajuste de 7,23%, além
de gratificação.
A categoria pede 10% de ganho real no salário base e melhoria na segurança no ambiente de trabalho.
Os funcionários da multinacional também querem revisão do Plano de
Cargos e Salários (PCS) e melhorias no plano de saúde da categoria.
De acordo com o diretor
do Sindicato dos Petroleiros na Bahia (Sindipetro), Leonardo Urpia,
representantes dos trabalhadores seguem para Brasília no próximo dia 22,
onde se reúnem com a categoria nacional e discutem se deflagram greve
em todo país. Representantes dos petroleiros de outros estados também
discutem se fazem paralisações locais.
Urpia alega que a Petrobras não discutiu com a categoria o percentual de funcionários que será mantido durante o movimento. "A empresa
não quis discutir com o sindicato, mas vamos fazer os esforços
possíveis para controlar a produção da empresa e garantimos que não vai
impactar no fornecimento de gás de cozinha para a população".
De
acordo com Urpia, a Bahia produz itens de todas etapas da cadeia do
petróleo, incluindo biodiesel, gás natural, fertilizantes e refino do
petróleo. Por isso, a greve deve impactar na economia regional e
nacional, segundo o sindicalista.
A reportagem entrou em contato
com a assessoria da Petrobras e conversou com a assessora Cristina
Apulto, que ficou de retornar com a posição da empresa
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