Ciúme leva dois homens a matarem companheiras em Jacobina e Sr. do Bonfim




Duas histórias estarrecedoras que chocaram a população de duas cidades do norte da Bahia neste final de 2011.

Em Jacobina, o borracheiro José Augusto Joaquim da Silva, conhecido como “Cafezinho” ou “Zé Cotia”, confessou no ultimo dia 08 de dezembro ser autor da morte de sua ex-companheira, Clemilda Oliveira, com quem teve dois filhos e conviveu por mais de 10 anos.

Segundo a policia o crime foi descoberto quando uma ossada humana foi encontrada por um pedreiro fazia escavação em uma antiga casa localizada em um terreno na Av. Paulo Souto, onde hoje está sendo construído um novo prédio.

Ao encontrar os ossos o pedreiro chamou a atenção do proprietário da obra para informar o fato, tendo o mesmo levado o caso ao conhecimento da Policia Civil.

Bastante conhecido no bairro Zé Cotia, ficou sabendo que uma ossada foi encontrada no local onde antes estava construída sua antiga casa e resolveu procurar um Investigador de Policia, lotado em Jacobina para confessar o crime.

Apresentado pelo investigador ao delegado plantonista, Dr. Damião Lacerda, o acusado confessou tudo e disse em sua versão que matou em legitima defesa.

Versão de Zé Cotia
O crime aconteceu no dia 24 de dezembro de 2008, véspera de natal. Segundo Zé Cotia, ele estava no local onde morava e trabalhava como vigia da empresa Posto de Molas Central, hoje desativada, quando foi procurado pela sua ex-companheira, Clemilda que teria tentado matá-lo com uma faca de serra, porém pra se defender, ele teria lhe dado um empurrão,  ela teria caído e morrido em seguida. Para se livrar da culpa ele disse ter enterrado o corpo da vitima em um buraco cavado em um dos quartos da casa onde moraram juntos. O acusado tinha ciúmes da ex-mulher.

O casal tinha dois filhos menores de 14 e 15 anos que moravam no povoado de Santa Cruz do Coqueiro, município de Mirangaba com o pai. Agora os memores estão morando com os avós em America Dourada, região de Irecê.

Os restos mortais de Clemilda foram retirados do local onde estavam enterrados, por peritos do Departamento de Policia Técnica de Jacobina, acompanhados do medido legista de plantão, Dr. Rômulo Pinheiro, a fim de encontrarem provas do crime.

Em Senhor do Bonfim
Investigadores da Polícia Civil bonfinense prenderam no ultimo dia 28 de dezembro, o vendedor ambulante Gilmar Rodrigues dos Santos, 43 anos, morador no Povoado de Socotozinho, zona rural de Bonfim.

Gilmar confessou ter golpeado com facão e depois sangrado no pescoço até a morte e depois arrastado, queimado e em seguida enterrado em uma cova rasa no quintal de sua residência o corpo de sua namorada Cristiane Alves Souza dos Santos, 39 anos, conhecida como “Cris”.

Versão de Gilmar
Em depoimento na delegacia Gilmar alegou que Cristiane, mesmo sendo casada, queria manter um relacionamento amoroso com ele, que se dizendo ser evangélico e sua religião não permitiria tal situação.

O crime
Gilmar alega que por motivos de ciúmes, na noite do dia 21 de novembro do corrente ano, Cristiane teria lhe empurrado, e ele de cabeça quente teria desferido um golpe de facão contra a cabeça de “Cris”, quando ela agonizava no chão ele teria dado uma furada no seu pescoço da vítima, causando a sua morte.

Após o ter assassinado Cristiane, ele enrolou o corpo nos tecidos do sofá, arrastou o corpo até o quintal, onde ateou fogo e depois enterrou numa cova para não ser descoberto.

Por algumas vezes o ambulante foi questionado sobre o paradeiro de Cristiane, mas ele alegava que não sabia da mesma, chegou a dizer que ela bebia constantemente e estaria no Povoado de Juaçema, zona rural de Jaguarari, porém depois de ser interrogado pela polícia civil, o crime foi descoberto.

Peritos do Departamento de Polícia Técnica de Bonfim estiveram no local onde o corpo estava enterrado para realizar o levantamento cadavérico e encontrou o corpo em avançado estado de decomposição. Gilmar Rodrigues está preso na delegacia de Sr. do Bonfim á disposição da justiça criminal.


Nos dois casos, os acusados poderão responder por crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e outros. A pena pode chegar a 30 anos de prisão. Texto e montagem fotos: Opovoquersaber.com/Informações Neto Maravilha

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