“Eu, se fosse você, parava por aqui antes que seja tarde demais”, ameaça o capanga de Tereza Cristina. A enfermeira se lembra do rosto de Ferdinand: “Você...?! Você também esteve lá no hospital naquele dia, eu lembro muito bem, sim”.
Ferdinand segura o braço dela. “Isso é um complô, e você está metido nele”, enfrenta a enfermeira. “Até o pescoço!”, confirma o segurança. A moça diz que vai colocar a boca no trombone, quando Ferdinand saca uma arma e a obriga a entrar no carro. “Para onde é que você está me levando?”, pergunta a enfermeira, já em pânico.
O carro estaciona em um local ermo, e Ferdinand continua seu jogo sádico. “Tudo o que eles têm são as imagens de uma mulher loura, supostamente misteriosa, e que só você viu pessoalmente”, diz o capanga, referindo-se às imagens de Tereza Cristina nas câmeras de segurança do hospital.
Ingênua, a enfermeira confessa que já sabe o nome da tal mulher. Ferdinand encara a jovem e a manda sair do carro imediatamente. A enfermeira, então, sente que chegou sua hora. Ela desce do veículo, dá alguns passos e Ferdinand ergue a arma.
A moça fecha os olhos e começa a rezar, quando o segurança atira à queima-roupa. Enquanto isso, na mansão Velmont, Tereza Cristina caminha de um lado para o outro. O celular da perua toca. É Ferdinand: “Caso encerrado”.
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