O publicitário Marcos Valério Fernandes Souza permanecerá preso na
sede da Polinter, no Complexo dos Barris, pelo menos até a próxima
terça-feira, 13. O desembargador Jefferson Alves Assis, da 2ª Câmara
Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), indeferiu o caráter
liminar do habeas corpus impetrado na segunda-feira pelos advogados de
defesa.
O magistrado justificou sua decisão monocrática pela “conveniência da instrução criminal e necessidade de proteção
às provas, em face da aguda e ilícita ramificação cartorário-notarial
da quadrilha aparentemente integrada pelo paciente, com reflexos na
autenticidade de registros públicos fundiário”. O voto do desembargador
será apreciado pelo colegiado da 2ª Câmara, que decidirá se acompanha o
voto ou não. Para isso, Jefferson Assis solicitou mais informações, com
prazo de até cinco dias, ao juiz da comarca de São Desidério, Gabriel
Moraes Gomes.
“Vamos aguardar o julgamento do mérito para ver o que vamos fazer”,
disse na noite desta terça, 06, o advogado Marcelo Leonardo, que defende
Marcos Valério. O habeas corpus só pode ser julgado pela 2ª Câmara
Criminal do TJ-BA, que se reúne às tardes de terças e quintas-feiras. O
desembargador também deu decisão semelhante a liminares pedidas em favor
de outros presos na Operação Terra do Nunca: Adroaldo Costa, Francisco
Santos, Margareth Freitas, Raimundo Varques.
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