“Depois do Rio de Janeiro, Camaçari é o município brasileiro que mais atrai o investimento privado per capita do Brasil”, afirmou o prefeito daquela cidade, Luiz Caetano. Esta movimentação econômica tende a aumentar ainda mais, em razão da expansão do Polo Acrílico.
Ontem, a Kimberly-Clark anunciou, em solenidade que marcou a oficialização da vinda da fábrica norte-americana à Bahia, a proposta de começar a operação daqui a um ano. O presidente da companhia, João Luiz Damato, tornou pública ainda a proposta de ampliar a planta no estado a partir de 2014, quando entra em operação a fábrica da Basf, fornecedora do superabsorvente (SAP), principal matéria-prima da linha de produtos de higiene pessoal, cuidado infantil e proteção feminina da Kimberly.
A intenção é investir cerca de R$ 50 milhões nos novos projetos, cerca de 50% do aportado na primeira fábrica. O grupo alemão esteve presente ao ato, por meio de seu diretor para a América Latina, Alex Lachmund.
Damato afirmou na solenidade que todos os projetos necessários para a agilização do início da operação estão prontos. “Para isso, precisamos da ajuda das autoridades para começar a mexer na terra o mais rápido possível. O benefício chegará mais cedo para todo mundo”, arguiu, em alusão às licenças necessárias para o início da construção.
A intenção inicial é de começo das obras civis em abril de 2012, mas João Damato quer antecipar esta etapa. Instalada num terreno de 200 mil metros quadrados, em Camaçari, a Kimberly vai gerar 430 empregos diretos e 1,3 mil indiretos, com prioridade para o trabalhador local. A empresa vai oferecer capacitação técnica aos futuros colaboradores. Na fase de construção haverão 500 postos diretos e 400 indiretos. Os primeiros planos eram de abrir a fábrica no primeiro trimestre de 2011.
A disponibilidade de mão de obra num nível satisfatório foi um dos fatores que levaram a empresa a investir na Bahia, ao lado da proximidade do mercado consumidor, incentivos do governo estadual e logística. Segundo Damato, somadas estas condições da Bahia tornaram o projeto o mais importante da companhia em todo o mundo. “O Nordeste está crescendo num ritmo chinês. É a nossa China”, disse.
Com a entrada em operação da fábrica de Camaçari, direcionada ao
mercado nordestino, a empresa vai economizar em logística o equivalente a
1.100 viagens de caminhão por ano - o equivalente, em termos
ambientais, a 1,2 mil toneladas de gás carbônico (CO2).
“A nova fábrica é estratégica par a expansão dos negócios no eixo Bahia-Maranhão. O Nordeste tem grande potencial: nos últimos dois anos, as vendas cresceram 30% na região”, disse. Presente no Brasil desde 1996, a Kimberly possui fábricas em Eldorado do Sul (RS), Correia Pinto (SC), Suzano e Mogi das Cruzes (SP).
Já atuou no mercado baiano, através da Brascraft, que era especializada em fraldas de valor agregado menor e foi fechada cinco anos atrás. Além do varejo, produz acessórios para banheiro e cozinha nos ramos comercial, industrial, hoteleiro e de restaurantes e instrumentos para controle de infecção hospitalar.
“A nova fábrica é estratégica par a expansão dos negócios no eixo Bahia-Maranhão. O Nordeste tem grande potencial: nos últimos dois anos, as vendas cresceram 30% na região”, disse. Presente no Brasil desde 1996, a Kimberly possui fábricas em Eldorado do Sul (RS), Correia Pinto (SC), Suzano e Mogi das Cruzes (SP).
Já atuou no mercado baiano, através da Brascraft, que era especializada em fraldas de valor agregado menor e foi fechada cinco anos atrás. Além do varejo, produz acessórios para banheiro e cozinha nos ramos comercial, industrial, hoteleiro e de restaurantes e instrumentos para controle de infecção hospitalar.
Novas empresas - O protocolo de intenções da Kimberly-Clark com o
Governo do Estado foi assinado pelo governador Jaques Wagner, que estava
acompanhado do secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James
Correia.
Wagner e Correia afirmaram à imprensa que a Bahia já negocia com outras empresas para o polo acrílico, iniciado pelo anúncio da Basf e continuado agora pela Kimberly. Alegaram não poderem citar nomes por causa da “cláusula de confidencialidade” das negociações.
Wagner e Correia afirmaram à imprensa que a Bahia já negocia com outras empresas para o polo acrílico, iniciado pelo anúncio da Basf e continuado agora pela Kimberly. Alegaram não poderem citar nomes por causa da “cláusula de confidencialidade” das negociações.
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