Abelhas ainda oferecem risco em Itapuã

Comerciantes e frequentadores do largo de Itapuã temem ataques
Comerciantes e frequentadores do largo de Itapuã temem ataques
Passado quase um mês do incidente com um enxame de abelhas no Largo de Itapuã, nas imediações do ponto de acarajé da baiana Cira, a colmeia continua no mesmo lugar, trazendo apreensão  aos visitantes e comerciantes do local, temerosos com um possível novo ataque.
Após o incidente, ocorrido em 11 de dezembro do ano passado, a Coelba informou  em nota à imprensa (publicada no dia seguinte) que já estava “sendo providenciada a retirada definitiva das abelhas do equipamento”, fato que ainda não ocorreu.
Os problemas com as abelhas começaram quando um funcionário da Eletec – empresa que presta serviço de manutenção à Coelba – tentou expulsá-las do poste com uso de inseticida, o que fez com que os insetos partissem em direção ao largo, causando pânico às dezenas de famílias que curtiam o local.
Segundo Carlos Teixeira, dono da barraca Tapiocaria Beiju de Itapuã, situada ao lado do poste com a colmeia, só na última sexta-feira, duas pessoas foram atacadas pelos insetos. “Elas pegaram um rapaz que estava caminhando, por aqui, bem na boca. Ele ficou com os lábios inchados. Tem época que cai abelhas aos bolos aqui na barraca, elas já estão aqui há mais de 12 anos e ninguém toma providência”, conta o comerciante.
Aposentado  e frequentador do Largo, Antônio dos Santos, 77, não deixou de ir tomar a sua cervejinha do fim de semana, mas afirma que não dá para ficar tranquilo com a presença dos vizinhos alados. “Parece que estão esperando acontecer o pior, para tomar uma providência. Eu mesmo fico aqui tomando a minha cerveja e de olho nelas”, reclama.
Prejuízos - Além do pânico e alguns feridos com picadas de abelha, os ataques do mês passado trouxeram prejuízos financeiros aos comerciantes. Como conta Edson Caetano Santos, gerente do Quiosque Carlinhos de Cira, que teve um prejuízo de quase R$ 600 com os clientes que saíram sem pagar, fugindo do ataque das abelhas. “E ainda foi um dinheiro que acabou sendo descontado de mim e dos garçons que estavam trabalhando na hora”, lamenta.
O gerente do Restaurante Posto 12, também próximo ao poste, faz coro aos outros comerciantes e diz ter  sofrido cerca de R$ 2 mil de prejuízo, devido aos clientes que, no tumulto, fugiram  das abelhas e não pagaram as contas.
A reportagem entrou em contato com uma assessora de imprensa da Coelba, que afirmou não ter conseguido levantar informações com o setor responsável até o fechamento da edição. “Só amanhã poderemos dar um posicionamento”, respondeu.Fonte Atarde

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