Até agora, foram resgatados os corpos de 17 vítimas do
desabamento de três prédios no centro do Rio de Janeiro, que aconteceu
na noite de quarta-feira (25). Dois corpos foram encontrados na
madrugada deste sábado (28) pelas equipes de resgate. Os especialistas que participam
da operação de buscas dizem que não há mais condições de identificar os
corpos, pelo estado avançado de decomposição. No Instituto Médico Legal
(IML), oito foram reconhecidos por parentes e nove estão sem
identificação. Alguns só poderão ser identificados por meio de exame de
DNA.
Da lista de desaparecidos enviada à
prefeitura do Rio por parentes de pessoas que estariam nos edifícios na
hora do acidente, cinco ainda permaneceriam sob os escombros. O
secretário de Defesa Civil fluminense, coronel Sergio Simões, disse que,
a partir de agora, o trabalho de procura dos desaparecidos será ainda
mais minucioso, sem o uso ostensivo de máquinas pesadas, como
retroescavadeiras e pás mecânicas. Segundo ele, são muito pequenas as
chances de encontrar alguém com vida, mais de 60 horas depois da
tragédia. Os bombeiros estão usando cães farejadores para tentar localizar os desaparecidos.
A chuva parou neste sábado no Rio, mas a chuva que caiu durante toda a madrugada ajudou a baixar a poeira no local, facilitando
o trabalho das equipes de resgate. Os bombeiros do Grupamento de Buscas
e Salvamento (GBS) concentraram as buscas nas proximidades das escadas e
no subsolo do Edifício Liberdade, o mais alto dos três que ruiram, com
20 andares.
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