Foliões devem preferir compra de abadás em locais autorizados, diz PM
A Polícia Militar da Bahia começa a Operação Abadá no dia 13 de
fevereiro, enviando soldados para os três locais de distribuição das
vestimentas (Shopping Iguatemi, Centro de Convenções e Wet'n Wild) das 8
às 23 horas. A operação contará com o efetivo de 180 homens por dia,
das 35ª (Iguatemi, 39ª (Stiep) e 82ª (CAB) Companhias Independentes da
Polícia Militar (CIPM).A operação visa prevenir assaltos comuns no período. “A PM se preparou para a operação de forma que os turistas e os baianos possam receber os seus abadás com tranquilidade”, diz o comandante de operações da Polícia Militar, coronel Roberto Guimarães.
Além das CIPMs, a ação contará com o suporte dos esquadrões de Motociclistas Águia e de Polícia Montada. De acordo com o coronel, para evitar assaltos ao pegar o passaporte para a folia, deve-se prestar atenção aos lugares de entrega, evitando locais não autorizados e a compra na mão de cambistas.
“As compras só devem ser realizadas nas centrais oficiais da festa, evitando o comércio paralelo. Descarte as sacolas oferecidas, já que elas identificam que a pessoa está com o abadá. Indicamos mochilas para evitar os roubos”, enfatiza. A PM recomenda que se for vítima de roubo neste período, o procedimento é procurar a delegacia mais próxima para prestar ocorrência ou ligar para 190.
Falsificações - Com a chegada da folia, as agremiações de blocos têm investido em sistemas de segurança para evitar fraudes e falsificações. A Central do Carnaval, que comercializa ingressos para blocos como o Camaleão e Timbalada, investe na confecção de selos identificáveis. “Temos selos de segurança que são numerados e feitos sob medidas sigilosas. Desde a confecção até o processo final de fabricação, o selo é fiscalizado. Nós mandamos a quantidade exata para não haver prejuízo”, conta Fernando Gouveia, responsável pela pré-produção dos abadás.
Gouveia afirma ainda que as camisas dos blocos Nana Banana e Voa-Voa possuem a logomarca emborrachada, mais um diferencial para evitar falsificação. Segundo ele, as camisetas da Central do Carnaval também contam com marca d'água que evita fraudes. A empresa possui uma equipe que vistoria todas as peças.
A adoção de outra medida é avaliada: o uso de um chip, que está em fase de estudo, para validar a originalidade da vestimenta. “Existe esta ideia, mas estamos vendo a viabilidade financeira para poder implantá-lo”, enfatiza. O chip em questão será desenvolvido com tecnologia RFID (sigla em inglês para identificação por rádio frequência).
Já a Axé Mix, responsável pela confecção das camisas do Coruja e do Me Abraça, conta com um sistema integrado de monitoramento da entrega dos abadás. “No momento da compra pelo site, emitimos um certificado de quitação com o nome do comprador, juntamente com um e-mail de confirmação. Só entregamos o produto com a presença do titular do cartão de crédito, portando documento com foto. Estas são uma das diversas medidas que utilizamos para impedir a falsificação das camisas”, diz Anaíla Macedo, gerente de vendas da Axé Mix.
As duas empresas disponibilizam em seu site um informativo com todas as explicações necessárias para o folião pegar o abadá. Caso uma terceira pessoa necessite pegar a vestimenta, é preciso uma procuração, com firma reconhecida em cartório. “A procuração é mais uma mecanismo que temos para evitar problemas para a nossa empresa e para os foliões. Assim, nos prevenimos contra as falsificações. A pessoa que vir pegar, deve apresentar documento original com foto”.
As vestimentas da Axé Mix contam com tecidos com microfibras especiais, selos de segurança e etiqueta de policromia, que estarão fixadas em todos os abadás com números e lotes
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