Salvamar dá dicas de praias mais seguras para crianças

Salvamar adverte que os pais devem ficar atentos aos pequenos na praia
Salvamar adverte que os pais devem ficar atentos aos pequenos na praia
Temperaturas entre 23º e 30º C estão previstas para os próximos dias, em Salvador. O céu aberto e as férias escolares têm sido a soma ideal para baianos e turistas aproveitarem a praia com a criançada. No entanto, também é momento de atenção redobrada dos pais que devem escolher o local mais seguro.
O alerta é da Coordenadoria de Salvamento Marítimo (Salvamar) e do Grupamento Marítimo do Estado da Bahia (Gmar) que indicam os trechos mais recomendados. Segundo os órgãos, as praias de Patamares (em frente à Cabana do Sergipe), Plakaford, Piatã (atrás da Bali), Porto do Barra, Ondina, Boa Viagem e Ribeira são as mais propícias para o banho dos pequenos.
“Mas vale acrescentar que nenhuma praia é totalmente segura”, afirmou o comandante da Gmar, o tenente Oswaldo Pacheco, também diretor da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático. “Os pais não devem se afastar dos filhos a uma distância superior de um metro”, completou o coordenador da Salvamar, Jardiel Luquine.
Eles também elencaram as praias que não são ideais para o banho da criançada. “O cuidado deve ser redobrado no Jardim de Alah, Praia do Flamengo, Itapuã e Stella Maris”, ressaltou Jardiel.
Mãe de uma menina de 4 anos, a professora Alessandra Matias, 31 anos, costuma seguir as orientações indicadas. “Só escolhemos as praias que tenham piscinas para a nossa pequena e não nos afastamos”.
O cuidado é importante já que as equipes da Salvamar costumam encontrar crianças que se perdem dos responsáveis. “No final de semana passado foram 20”, disse o coordenador da Salvamar.
No entanto, o subúrbio e ilhas de Salvador estão sem postos fixos de salvamento. “Por causa da falta de equipamento. Fazemos o possível e realizamos monitoramento com embarcações”, afirmou o comandante do Gmar.
Dados - A Salvamar registrou 514 ocorrências no trecho que compreende Jardim de Alah a Aleluia, no último trimestre de 2011. O número é 38,35% do total de 1.340 ocorrências no período. Destas, 16% (215) são casos de afogamentos e desaparecimento de crianças até 12 anos.

Postar um comentário

0 Comentários