Disparos contra a fachada de duas agências do Banco do Brasil de
Barreiras (Centro e Barreirinhas), bem como em estabelecimentos
comerciais e a TV Oeste (afiliada Globo) foram ações de criminosos que
assustaram a população, depois da adesão por unanimidade da Associação
dos Policiais Militares do Oeste da Bahia (APMO) ao movimento grevista.
Com
um mercado no bairro Vila Rica, Fernando Vieira, 41 anos, destacou que
neste período está fechando o comércio mais cedo “porque com os PMs
trabalhando, nós já vivemos com medo, pois eles não dão conta de tudo e
agora (com a greve na PM), não estou nem querendo abrir as portas”,
disse, ressaltando que tem ouvido muitos tiros à noite “para intimidar
os cidadãos de bem”.
A situação de pânico entre a população
também desencadeou medidas preventivas, como o cancelamento das aulas na
Faculdade Unyhana nesta segunda-feira (06), segundo o diretor Leonardo
Almeida. Ele destacou que no início da semana a direção vai avaliar as
condições da segurança na cidade e decidir quando retoma as aulas.
No
entanto, de acordo com o comandante do 10º Batalhão de Policia Militar
(10º BPM), Osival Cardoso, não há motivo para o medo generalizado. “O
patrulhamento das ruas está sendo feito normalmente com uma Companhia
Especial e com equipes formadas por oficiais e alunos do curso de
formação em estágio avançado”, disse.
Ele acrescentou que tem
apoio especial de uma guarnição da Companhia Independente de
Policiamento Especializado (Cipe Cerrado) e duas patrulhas do exército,
por meio do 4º Batalhão de Engenharia de Construção.
Ainda conforme o comandante, “apenas o patrulhamento à pé é que não está acontecendo”.
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